BB ganha R$705,9 mi com venda de imóveis e quer mais
Venda de 64 ativos do banco para fundo imobiliário vai se refletir sobre o balanço do quarto trimestre do banco
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h03.
São Paulo - O Banco do Brasil pretende acelerar a estratégia de liberar capital por meio da venda de imóveis próprios para fortalecer o balanço e aumentar sua capacidade de empréstimos.
"Isso nos ajuda a ganharmos mais eficiência, fazendo melhor uso do nosso capital", disse nesta quarta-feira o vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Mercado de Capitais do BB, Paulo Rogério Caffarelli.
Pela manhã, o BB avisou que terá um impacto líquido positivo de 705,9 milhões de reais que será atribuído ao patrimônio líquido, após ter vendido 64 ativos para um fundo imobiliário de 1,6 bilhão de reais, cujas cotas foram vendidas a clientes. O valor impactará o resultado do quarto trimestre.
O resultado líquido para o banco resultou da diferença entre o valor econômico dos imóveis e o montante pelo qual esses ativos foram vendidos.
O BB tinha 4.341 imóveis no fim de setembro, com um capital imobilizado de cerca de 5,2 bilhões de reais.
"Não faz sentido ter tamanho volume de recursos investido em imóveis", disse Caffarelli.
O índice de Basileia do BB aumentará em cerca de 0,1 ponto percentual. O indicador estava em 14,8 por cento em setembro, número que sobe para 15,5 por cento se considerados instrumentos de dívida emitidos recentemente.
MERCADO DE CAPITAIS
Segundo Caffarelli, a venda das cotas do fundo, que atraiu 48 mil pessoas, mostra grande atração do público de varejo por investimentos alternativos que ofereçam rentabilidade superior à da caderneta de poupança e aos fundos com títulos públicos, o que deve abrir caminho para expansão do mercado de capitais.
O fundo BB Progressivo II, cuja conclusão foi anunciada nesta manhã, prevê rentabilidade 8,5 por cento ao ano, a partir do aluguel pago pelo BB ao fundo pelo uso dos imóveis.
São Paulo - O Banco do Brasil pretende acelerar a estratégia de liberar capital por meio da venda de imóveis próprios para fortalecer o balanço e aumentar sua capacidade de empréstimos.
"Isso nos ajuda a ganharmos mais eficiência, fazendo melhor uso do nosso capital", disse nesta quarta-feira o vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Mercado de Capitais do BB, Paulo Rogério Caffarelli.
Pela manhã, o BB avisou que terá um impacto líquido positivo de 705,9 milhões de reais que será atribuído ao patrimônio líquido, após ter vendido 64 ativos para um fundo imobiliário de 1,6 bilhão de reais, cujas cotas foram vendidas a clientes. O valor impactará o resultado do quarto trimestre.
O resultado líquido para o banco resultou da diferença entre o valor econômico dos imóveis e o montante pelo qual esses ativos foram vendidos.
O BB tinha 4.341 imóveis no fim de setembro, com um capital imobilizado de cerca de 5,2 bilhões de reais.
"Não faz sentido ter tamanho volume de recursos investido em imóveis", disse Caffarelli.
O índice de Basileia do BB aumentará em cerca de 0,1 ponto percentual. O indicador estava em 14,8 por cento em setembro, número que sobe para 15,5 por cento se considerados instrumentos de dívida emitidos recentemente.
MERCADO DE CAPITAIS
Segundo Caffarelli, a venda das cotas do fundo, que atraiu 48 mil pessoas, mostra grande atração do público de varejo por investimentos alternativos que ofereçam rentabilidade superior à da caderneta de poupança e aos fundos com títulos públicos, o que deve abrir caminho para expansão do mercado de capitais.
O fundo BB Progressivo II, cuja conclusão foi anunciada nesta manhã, prevê rentabilidade 8,5 por cento ao ano, a partir do aluguel pago pelo BB ao fundo pelo uso dos imóveis.