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BB faz oferta de R$ 2 bi por mais 25% do Votorantim

Segundo matéria da Folha de S. Paulo, proposta do Banco do Brasil foi feita na semana passada e está sendo analisada pelo Votorantim

Banco do Brasil quer aumentar sua participação no Votorantim para 75% do capital total da instituição (VEJA RIO)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 11h11.

São Paulo - O Banco do Brasil quer aumentar sua influência no Banco Votorantim. De acordo com a Folha de S. Paulo, a instituição fez uma oferta de 2 bilhões de reais para comprar outros 25% do antigo banco da família Ermírio de Moraes. A proposta foi colocada na mesa na semana passada e o negócio, segundo fontes não identificadas, deve ser fechado em breve.

Em 2009, o BB havia desembolsado 4,2 bilhões de reais para levar metade do Votorantim. Segundo a Folha, o banco pretende continuar com a minoria do capital votante (49,99%), apesar da oferta para terminar com 75% do capital total do Votorantim.

Ao optar por esse caminho, o BB evitaria que o Votorantim também se tornasse público, garantindo maior rapidez na tomada de decisões estratégicas, afirmou a Folha. Por outro lado, o banco estatal quer maior poder dentro da instituição, com a indicação de diretores, por exemplo.

Em outro modelo considerado para a transação, o BB não gastaria dinheiro na aquisição das novas ações. Segundo a edição 1038 da revista EXAME, que está nas bancas, o banco se comprometeria a levar novos clientes para o Votorantim e aumentar o volume de negócios da instituição. Essa foi a alternativa adotada na compra da gestora americana Principal, em 2010. Na época, o BB ofereceu a venda dos produtos da Principal por 20 anos nas suas 5.300 agências.

Em janeiro, o BB admitiu em fato relevante que tinha interesse em elevar sua participação no Votorantim, ressalvando, no entanto, que não pretendia adquirir o controle acionário da instituição.

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Em 2009, o BB havia desembolsado 4,2 bilhões de reais para levar metade do Votorantim. Segundo a Folha, o banco pretende continuar com a minoria do capital votante (49,99%), apesar da oferta para terminar com 75% do capital total do Votorantim.

Ao optar por esse caminho, o BB evitaria que o Votorantim também se tornasse público, garantindo maior rapidez na tomada de decisões estratégicas, afirmou a Folha. Por outro lado, o banco estatal quer maior poder dentro da instituição, com a indicação de diretores, por exemplo.

Em outro modelo considerado para a transação, o BB não gastaria dinheiro na aquisição das novas ações. Segundo a edição 1038 da revista EXAME, que está nas bancas, o banco se comprometeria a levar novos clientes para o Votorantim e aumentar o volume de negócios da instituição. Essa foi a alternativa adotada na compra da gestora americana Principal, em 2010. Na época, o BB ofereceu a venda dos produtos da Principal por 20 anos nas suas 5.300 agências.

Em janeiro, o BB admitiu em fato relevante que tinha interesse em elevar sua participação no Votorantim, ressalvando, no entanto, que não pretendia adquirir o controle acionário da instituição.

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