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BB Corretora tem lucro 17,8% menor no 2º trimestre

Houve queda nas receitas de corretagem, principalmente nas áreas de previdência, prestamista e capitalização, de 17,3% no segundo trimestre ante um ano

BB Corretora: registrou lucro líquido de R$ 345,41 milhões de abril a junho (Divulgação/Divulgação)

BB Corretora: registrou lucro líquido de R$ 345,41 milhões de abril a junho (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 12h04.

São Paulo - A BB Corretora, braço da BB Seguridade que concentra as operações de corretagem de seguros, registrou lucro líquido de R$ 345,412 milhões de abril a junho, queda de 17,8% em relação ao mesmo período do ao passado, de R$ 420,448 milhões. Ante os três meses imediatamente anteriores, de R$ 420,448 milhões, foi vista retração de 14,7%.

Pesou no desempenho da empresa, conforme explica a BB Seguridade em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a queda nas receitas de corretagem, principalmente nas áreas de previdência, prestamista e capitalização, de 17,3% no segundo trimestre ante um ano, e ainda no resultado financeiro, de 21,2%, na mesma base de comparação.

A queda da margem operacional, associada à redução do resultado financeiro no comparativo com o segundo trimestre de 2016, levou a margem líquida da BB Corretora a registrar uma retração de 0,4 ponto porcentual, atingindo 57,4% ao final de junho último.

De janeiro a junho, o lucro líquido da BB Corretora foi a R$ 750,287 milhões, redução de 5,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2016, de R$ 790,956 milhões. No acumulado do ano, conforme a BB Seguridade, o desempenho do braço de corretagem foi impactado, principalmente, pela queda de 4,8% nas receitas de corretagem, associada à redução de 0,8 ponto porcentual na margem operacional.

"A piora observada no desempenho operacional no período foi parcialmente compensada pelo crescimento de 3,6% no resultado financeiro, justificado pela expansão do saldo médio de aplicações", acrescenta a BB Seguridade.

Prêmios e arrecadações

A BB Seguridade totalizou R$ 13,9 bilhões em prêmios de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização no segundo trimestre deste ano, queda de 28,7% em relação ao mesmo período de 2016, de R$ 19,5 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, de cerca de R$ 14,5 bilhões, recuou 3,74%.

O desempenho no segundo trimestre foi na contramão do primeiro, quando a BB Seguridade havia apresentado alta em torno dos 17% no comparativo anual. Pesou, sobretudo, o desempenho do segmento de previdência e capitalização.

Como consequência, o volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização da holding alcançou R$ 29 bilhões no primeiro semestre, queda de 10,8% sobre igual período do ano passado.

A operação de previdência da BB Seguridade, concentrada na Brasilprev, registrou queda de 34,5% no volume de contribuição no segundo trimestre ante um ano. O impacto veio, principalmente, dos planos VGBL, voltado para contribuintes que declaram o imposto de renda no formato simplificado.

Apesar disso, o segmento de Previdência reportou lucro líquido de R$ 260,2 milhões de abril a junho, alta de 7,6% em 12 meses. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio atingiu 40,1% no trimestre, 1,1 ponto porcentual superior ao reportado no mesmo período do ano passado.

A BB Mapfre SH1, subsidiária responsável pelas áreas de vida, habitacional e rural, registrou queda de 7,7% nos prêmios emitidos no segundo trimestre ante um ano, para R$ 1,935 bilhão. Conforme a companhia, impactou o desempenho nos segmentos de prestamista, com declínio de 40,8% e DPVAT, de redução de 35,5%, parcialmente compensada pela performance de vida, com alta de 2,7%, habitacional, aumento de 8,9% e rural, incremento de 0,3%.

A Mapfre BB SH2, que compreende as áreas de patrimônio e automóvel, totalizou R$ 2,167 bilhões em prêmios de abril a junho, retração de 5,1% ante um ano, refletindo a queda de 2,8% em auto, 3,4% em danos, 34,0% no DPVAT e demais, com retração de 13,7%.

A Brasilcap, que responde pela área de capitalização, totalizou R$ 959 milhões em arrecadação no segundo trimestre, crescimento de 2,65% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 934 milhões.

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