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BB anuncia R$ 2,8 bi para custeio e investimento da agricultura em MT

Montante representa crescimento de 19,6% em relação aos R$ 2,39 bilhões disponibilizados no ano passado, mas ainda estão distantes da demanda efetiva do agronegócio mato-grossense

Somente o plantio da soja demanda anualmente cerca de R$ 7 bilhões (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 20h52.

Cuiabá - A superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso anunciou nesta sexta-feira, 1, que irá disponibilizar R$ 2,86 bilhões para operações de custeio e investimento da agricultura empresarial e familiar no Estado na safra 2011/12. O montante de recursos representa um crescimento de 19,6% em relação aos R$ 2,39 bilhões disponibilizados no ano passado, mas ainda estão bem distantes da demanda efetiva do agronegócio mato-grossense.

Somente o plantio da soja demanda anualmente cerca de R$ 7 bilhões. O crédito oficial teve uma participação de 8% no custeio da soja, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Um das novidades do novo plano de safra do governo, que é a liberação de recursos para a pecuária de corte, também não satisfez os pecuaristas. José João Bernardes, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), diz que o setor precisa de condições diferenciadas, tanto no aumento de recursos como na ampliação dos prazos, que hoje é de oito anos.

Ele argumenta que a necessidade é de pelo menos 12 anos de prazo, pois "só assim vai diminuir a pressão que o setor sofre com as questões ambientais e o produtor poderá investir em tecnologia, aumentar a produtividade nas mesmas áreas de pastagens e consequentemente preservar ainda mais o meio ambiente".

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Cuiabá - A superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso anunciou nesta sexta-feira, 1, que irá disponibilizar R$ 2,86 bilhões para operações de custeio e investimento da agricultura empresarial e familiar no Estado na safra 2011/12. O montante de recursos representa um crescimento de 19,6% em relação aos R$ 2,39 bilhões disponibilizados no ano passado, mas ainda estão bem distantes da demanda efetiva do agronegócio mato-grossense.

Somente o plantio da soja demanda anualmente cerca de R$ 7 bilhões. O crédito oficial teve uma participação de 8% no custeio da soja, segundo estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Um das novidades do novo plano de safra do governo, que é a liberação de recursos para a pecuária de corte, também não satisfez os pecuaristas. José João Bernardes, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), diz que o setor precisa de condições diferenciadas, tanto no aumento de recursos como na ampliação dos prazos, que hoje é de oito anos.

Ele argumenta que a necessidade é de pelo menos 12 anos de prazo, pois "só assim vai diminuir a pressão que o setor sofre com as questões ambientais e o produtor poderá investir em tecnologia, aumentar a produtividade nas mesmas áreas de pastagens e consequentemente preservar ainda mais o meio ambiente".

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