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Barclays diz que irá cortar 12 mil empregos após bônus maior

Declaração suscitou fúria entre políticos e sindicatos que disseram que o banco não aprendeu as lições da crise financeira

Barclays: até 9 por cento dos funcionários podem ser demitidos, incluindo 7 mil na Grã-Bretanha (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 10h42.

Londres - O Barclays disse que vai cortar até 12 mil empregos este ano apesar de ter elevado os bônus para executivos da área de banco de investimento, suscitando fúria entre políticos e sindicatos que disseram que o banco não aprendeu as lições da crise financeira.

O Barclays disse que até 9 por cento dos funcionários podem ser demitidos, incluindo 7 mil na Grã-Bretanha, onde metade dos funcionários afetados já foram notificados. Os cortes não estão concentrados em uma única área.

O terceiro maior banco da Grã-Bretanha informou ter pago 2,4 bilhões de libras (3,9 bilhões de dólares) em prêmios de incentivo após elevar os bônus no banco de investimentos em 13 por cento apesar de uma queda nos lucros da unidade.

A combinação de demissões e bônus maiores causaram a indignação do maior sindicato da Grã-Bretanha.

O presidente-executivo do banco, Anthony Jenkins, que assumiu o cargo em 2012 após um escândalo sobre a manipulação de taxas de juros, está tentando melhorar a cultura e os padrões do banco enquanto ao mesmo tempo reduz o risco e fortalece o balanço patrimonial.

Ele defendeu o montante maior de bônus, dizendo que o banco precisava recrutar os melhores funcionários para competir com rivais globais e continuava a ter conversas "construtivas" com investidores sobre pagamentos.

"Entendo que haverá alguns que sentem que esta decisão é a errada para o Barclays. Mas é a decisão que o Conselho e eu acreditamos ser a certa para o grupo e para os interesses de longo prazo dos acionistas", disse ele.

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A combinação de demissões e bônus maiores causaram a indignação do maior sindicato da Grã-Bretanha.

O presidente-executivo do banco, Anthony Jenkins, que assumiu o cargo em 2012 após um escândalo sobre a manipulação de taxas de juros, está tentando melhorar a cultura e os padrões do banco enquanto ao mesmo tempo reduz o risco e fortalece o balanço patrimonial.

Ele defendeu o montante maior de bônus, dizendo que o banco precisava recrutar os melhores funcionários para competir com rivais globais e continuava a ter conversas "construtivas" com investidores sobre pagamentos.

"Entendo que haverá alguns que sentem que esta decisão é a errada para o Barclays. Mas é a decisão que o Conselho e eu acreditamos ser a certa para o grupo e para os interesses de longo prazo dos acionistas", disse ele.

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