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Barça não pagará a Neymar bônus de renovação de contrato

Total de 26 milhões de euros estava depositado em juízo e só seria pago caso uma série de condições fosse cumprida

Neymar: Barça pensava em pagar o bônus apenas a partir de setembro, quando o mercado de contratações estará fechado e permanência de Neymar seria confirmada (Christian Hartmann/Reuters)

Neymar: Barça pensava em pagar o bônus apenas a partir de setembro, quando o mercado de contratações estará fechado e permanência de Neymar seria confirmada (Christian Hartmann/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 09h32.

Barcelona - O Barcelona informou nesta sexta-feira que não pagará a Neymar os 26 milhões de euros como bônus por ter renovado contrato com o clube espanhol até 30 de junho de 2021 por entender que o atacante descumpriu as condições para receber a quantia ao se transferir para o Paris Saint-Germain.

"Esse prêmio de renovação, o clube não vai pagar" confirmou hoje o porta-voz do Barça, Josep Vives, que revelou inclusive que já foi resgatado o cheque de 26 milhões de euros que estava consignou em um tabelionato.

O valor estava depositado em juízo, à espera da definição do futuro do atleta, e só seria pago caso uma série de condições fosse cumprida.

"Era necessário que o jogador não tivesse negociado a sua saída do clube durante o mês anterior ao momento do pagamento e que manifestasse explicitamente a sua vontade de cumprir o contrato", detalhou o porta-voz.

Ainda segundo Vives, o Barça pensava em pagar o bônus apenas a partir de setembro, quando o mercado de contratações estará fechado e permanência de Neymar seria confirmada. "Algo que, obviamente, não aconteceu", disse.

O porta-voz também antecipou que o clube trabalha a partir de agora para solicitar todas as informações em relação ao camisa 10 da seleção brasileira, já que o PSG poderia descumprir o fair play financeiro. "Passaremos toda a documentação à Uefa para que analise e tome as decisões que acreditem ser oportunas", avisou.

Vives defendeu a postura do Barça na saída de Neymar, contra a qual nada poderia fazer, já que o clube parisiense pagou os 222 milhões de euros da cláusula de rescisão.

"A gestão do Barcelona é séria, prudente e profissional. Nós queríamos que ele continuasse, por isso renovamos seu contrato no ano passado, e tentamos convencê-lo a ficar, mas o jogador tomou uma decisão legítima, que foi abrir mão do contrato para iniciar uma nova etapa profissional", comentou.

Nesse sentido, o porta-voz negou que o Barcelona tenha se sentido usado por Neymar e seu pai, mas reprovou a forma como a negociação dos dois com o PSG foi conduzida. "Deveriam ter tido uma posição mais clara", considerou.

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