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Bandeira Elo busca parceiro para operar fora do Brasil

A Elo, com cerca de 64 milhões de cartões emitidos, é aceita hoje em 1,45 milhão de estabelecimentos comerciais


	Cartão: a Elo, com cerca de 64 milhões de cartões emitidos, é aceita hoje em 1,45 milhão de estabelecimentos comerciais
 (Getty Images)

Cartão: a Elo, com cerca de 64 milhões de cartões emitidos, é aceita hoje em 1,45 milhão de estabelecimentos comerciais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 14h56.

São Paulo - A bandeira de cartões Elo, que tem Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal como sócios, está na fase final da escolha de um parceiro para apoiar sua aceitação internacional.

A expectativa, segundo Eduardo Chedid, novo presidente da Elo, é que isso se torne realidade no segundo semestre deste ano.

"A aceitação internacional vai ajudar a Elo a ganhar preferência. Estamos avaliando os possíveis parceiros e vamos divulgar um em breve. Devemos ter essa barreira rompida no próximo semestre", disse ele, a jornalistas, após palestra no segundo Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI.

O processo, conforme Chedid, envolveu entre cinco e seis redes internacionais, mas esse grupo já foi reduzido.

Ele não quis dar mais detalhes nem citar os nomes dos grupos envolvidos na negociação. Disse apenas que são bandeiras.

Segundo o executivo, a capilaridade, prazo para desenvolvimento e implementação e a divisão financeira das receitas farão diferença para escolher o parceiro.

"É importante mantermos a nossa independência e liberdade", disse ele, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

A Elo, com cerca de 64 milhões de cartões emitidos, é aceita hoje em 1,45 milhão de estabelecimentos comerciais.

No ano passado, a bandeira movimentou mais de R$ 68 bilhões em volume de um total de mais de 1 bilhão de transações.

Seu market share atual é de cerca de 7% e a meta é alcançar 15% até 2016. "Ter 1% de um mercado de cerca de R$ 1 trilhão não é trivial. Temos uma curva de crescimento que não é fácil", concluiu Chedid.

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