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Bancos abrem temporada de balanços nos EUA

ÀS SETE - Setor bancário é um dos diversos setores com suas próprias doses de desafios para entregar resultados

Mudanças na tributação, aprovadas no fim do ano passado, devem afetar em cheio o lucro dos grandes bancos
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 06h39.

Última atualização em 12 de janeiro de 2018 às 07h24.

As bolsas dos Estados Unidos começaram 2018 batendo recordes de valorização, com o índice Dow Jones pela primeira vez nos 25.000 pontos.

A temporada de divulgação de resultados , que começa oficialmente hoje, seria, portanto, um momento de celebração.

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Seria, não fosse o fato de que, por trás dos recordes, puxados pelas empresas de tecnologia, há diversos setores com suas próprias doses de desafios. A começar pelos bancos.

O último trimestre foi um bom momento para ser um investidor bancário: taxas de juros mais altas, juntamente com perspectivas de menos impostos e regulação mais leve, levaram as ações do setor aos patamares mais altos desde a crise de 2008.

Apesar disso, JP Morgan e Wells Fargo podem encontrar dificuldades para explicar seus resultados aos investidores nesta sexta-feira.

As mudanças na tributação, aprovadas no fim do ano passado, devem afetar em cheio o lucro dos grandes bancos, que terão uma série de encargos especiais.

Juntos, os cinco dos maiores bancos dos Estados Unidos devem reportar despesas de 31 bilhões de dólares relacionadas a esses encargos no quarto trimestre.

Durante a temporada de resultados, os executivos provavelmente terão trabalho para explicar também as implicações da mudança de um sistema de tributação global para um territorial.

Segundo o novo sistema, as empresas estarão isentas do imposto do país de origem na maioria ou em todos os seus lucros no exterior, o que deve tornar os lucros dos bancos mais confusos e difíceis de comparar em um primeiro momento.

Diante de tudo isso, a expectativa é que os investidores se concentrem nos ganhos no longo prazo, já que a perspectiva é que os bancos se beneficiem da nova lei fiscal, com a taxa de imposto corporativa dos EUA caindo de 35% para 21% de seus lucros. Esse benefício, no entanto, não virá nos balanços divulgados a partir desta sexta.

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