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Banco Votorantim tem prejuízo de R$ 159 milhões no trimestre

Ainda assim o resultado é 18,8% menor ao prejuízo de R$ 196 milhões registrado no segundo trimestre deste ano

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 08h52.

São Paulo - O Banco Votorantim (BV) apresentou prejuízo de R$ 159 milhões no terceiro trimestre, mas ainda assim o resultado é 18,8% menor ao prejuízo de R$ 196 milhões registrado no segundo trimestre deste ano. No acumulado de nove meses até setembro, o banco apresentou prejuízo de R$ 1,560 bilhão, queda de 59,4% ante igual intervalo de 2012.

"Apesar de persistirem os impactos negativos decorrentes de operações antigas, o BV continuará avançando na conclusão do processo de reestruturação e deve apresentar resultados substancialmente melhores em 2014", destaca o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, divulgado nesta terça-feira, 12.

A carteira de crédito do Votorantim encerrou setembro em R$ 54,903 bilhões, redução de 1,5% em relação a junho e de 5,5% em 12 meses. O Votorantim alcançou R$ 110,714 bilhões em ativos totais no término do terceiro trimestre.

A cifra é 0,1% maior do que a registrada em igual intervalo do ano passado, porém, 1,0% menor do que o registrado ao final do segundo.

A inadimplência gerenciada do Votorantim, considerando atrasos acima de 90 dias, seguiu em queda, de 5,7% em junho para 5,5% em setembro. Com a redução dos calotes, o BC está conseguindo baixar também as despesas com provisões para devedores duvidosos líquidas de receitas com recuperação de créditos (PCLD).

Esses gastos somaram R$ 706 milhões no terceiro trimestre, queda de 26,4% em relação ao segundo. No comparativo dos nove meses ante mesmo período de 2012, a redução foi de 38,3% no consolidado e de 48,0% (R$ 1,8 bilhão) no varejo.

O índice de Basileia do Votorantim ficou estável ao final de setembro em 13,9% ante junho. Em um ano, porém, o indicador teve queda de 1,3 ponto porcentual. Do total, 9,5% referem-se ao capital de nível I, de melhor qualidade. Apesar de menor na comparação anual, ainda está acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%. O Basileia mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital.

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