Banco JBS quer fechar 2011 com R$ 400 mi em crédito a pecuaristas
Intenção do banco é aumentar em 50% o número de clientes nos próximos 12 meses
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2010 às 14h27.
São Paulo - O Banco JBS, empresa da holding J&F Participações, controlador do Grupo JBS, lançou hoje o programa "GPS", que visa parcerias estratégicas com empresas dos diferentes elos da cadeia produtiva pecuária, como insumos, equipamentos, saúde e nutrição animal, rastreabilidade, distribuidoras e consultorias, conforme a Agência Estado adiantou em notícia publicada no dia 7 de outubro.
Com isso, o banco quer aumentar sua base de clientes - hoje em cerca de 700 - em 50% nos próximos 12 meses, para aproximadamente 1 mil clientes. Ao mesmo tempo, espera fechar 2011 com R$ 400 milhões de ativos de crédito a pecuaristas. Hoje, a carteira de ativos da instituição está em R$ 266 milhões, valor que pretende manter até o final deste ano, com um passivo de R$ 331 milhões e patrimônio líquido de R$ 104,596 milhões. Em 2009, a carteira de ativos do banco fechou em R$ 89 milhões.
"Desde a fundação do banco, em julho de 2008, o foco de nossos empréstimos e financiamentos era o pecuarista e operações maiores. Com o programa GPS, vamos pulverizar nossa concessão de crédito e atingir outras empresas do setor", afirmou o diretor comercial do Banco JBS, José Marinho, em coletiva de imprensa para o lançamento do programa.
O programa é divido em dois públicos, o interno e externo, sendo que o primeiro é a base atual da instituição. "Nessa primeira fase, selecionamentos 20 clientes de nossa base que têm bom relacionamento e volume de negócios com o banco, que terão vantagens e benefícios exclusivos", explicou o gerente comercial e de marketing, Celso Affonso Filho. Já o GPS externo visa a concessão de crédito a pecuaristas que ainda não são clientes do banco e empresas parceiras do programa. Ambos terão alternativa de efetuar liquidação dos empréstimos de forma física, ou seja, pela entrega de boi para o abate em frigorífico da JBS. "O boi como moeda de troca é inédito na cadeia pecuária", disse Affonso Filho.