Banco do Brasil tem lucro líquido de R$2,5 bi no 4º tri
O resultado representa uma queda ante os 2,959 bilhões de reais no mesmo período de 2014
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 09h18.
São Paulo - O Banco do Brasil teve lucro menor no quarto trimestre, resultado afetado por baixo crescimento do crédito e maiores provisões para perdas com calotes.
O maior banco do país em ativos teve lucro líquido de 2,512 bilhões de reais no período, queda de 15,1 por cento sobre um ano antes. Na base ajustada, o lucro foi de 2,648 bilhões de reais no período, queda de 12,3 por cento sobre um ano antes. A previsão média de oito analistas ouvidos pela Reuters apontava para lucro ajustado de 2,509 bilhões de reais.
Um dos fatores que pesaram no resultado foi a expansão fraca da carteira de crédito ampliada, de 6,9 por cento, a 814,8 bilhões de reais. A carteira no país evoluiu apenas 5,9 por cento em 2015, abaixo da previsão do BB, de 7 a 11 por cento. A carteira do agronegócio foi destaque negativo, subindo 6,1 por cento, contra expansão prevista de 10 a 14 por cento.
Além disso, o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,38 por cento, acima dos 2,19 por cento do trimestre anterior e dos 2,03 por cento do último trimestre de 2014.
Para 2016, o BB afirmou que espera um crescimento da carteira de crédito ampliada de entre 3 e 6 por cento no Brasil. Para o agronegócio, a expectativa é de alta de 6 a 9 por cento.
Diante do cenário de recessão do país, que pode piorar ainda mais a qualidade da carteira de empréstimos, o BB provisionou 7,33 bilhões de reais para perdas com calotes, um salto de 40,9 por cento na comparação ano a ano. No acumulado de 2015, a provisão para essa linha também ficou acima da faixa prevista.
Com isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido no trimestre caiu a 11,4 por cento, ante 14,6 por cento do último trimestre do ano anterior.
Texto atualizado às 9h18.
São Paulo - O Banco do Brasil teve lucro menor no quarto trimestre, resultado afetado por baixo crescimento do crédito e maiores provisões para perdas com calotes.
O maior banco do país em ativos teve lucro líquido de 2,512 bilhões de reais no período, queda de 15,1 por cento sobre um ano antes. Na base ajustada, o lucro foi de 2,648 bilhões de reais no período, queda de 12,3 por cento sobre um ano antes. A previsão média de oito analistas ouvidos pela Reuters apontava para lucro ajustado de 2,509 bilhões de reais.
Um dos fatores que pesaram no resultado foi a expansão fraca da carteira de crédito ampliada, de 6,9 por cento, a 814,8 bilhões de reais. A carteira no país evoluiu apenas 5,9 por cento em 2015, abaixo da previsão do BB, de 7 a 11 por cento. A carteira do agronegócio foi destaque negativo, subindo 6,1 por cento, contra expansão prevista de 10 a 14 por cento.
Além disso, o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,38 por cento, acima dos 2,19 por cento do trimestre anterior e dos 2,03 por cento do último trimestre de 2014.
Para 2016, o BB afirmou que espera um crescimento da carteira de crédito ampliada de entre 3 e 6 por cento no Brasil. Para o agronegócio, a expectativa é de alta de 6 a 9 por cento.
Diante do cenário de recessão do país, que pode piorar ainda mais a qualidade da carteira de empréstimos, o BB provisionou 7,33 bilhões de reais para perdas com calotes, um salto de 40,9 por cento na comparação ano a ano. No acumulado de 2015, a provisão para essa linha também ficou acima da faixa prevista.
Com isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido no trimestre caiu a 11,4 por cento, ante 14,6 por cento do último trimestre do ano anterior.
Texto atualizado às 9h18.