Banco do Brasil reduz projeções mesmo com lucro recorde
Embora tenha apresentado números excepcionais no semestre, banco revisou para baixo algumas de suas metas para 2013
Daniela Barbosa
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 12h24.
São Paulo – O primeiro semestre foi extraordinário para o Banco do Brasil , segundo palavras do próprio presidente da instituição financeira, Aldemir Bendine. O lucro foi recorde, a carteira de crédito cresceu, a inadimplência diminuiu e o BB segue líder em valor de ativos no mercado brasileiro. Mas, mesmo diante de tantos indicadores positivo, o banco revisou para baixo algumas de suas metas para o ano.
Entre as projeções propostas, o BB diminuiu a margem financeira bruta de 7% a 10% para 4% a 7% e a carteira de crédito de pessoa física, que inicialmente era de 18% a 22% e foi revisada para 16% a 20%. “Para a carteira de pessoas físicas, tínhamos feito uma previsão muito ousada para o ano. O problema está na demanda e não na inadimplência. Mesmo assim, continuamos prevendo um crescimento saudável e superior ao projetado pelo sistema financeiro”, disse Bendine, em coletiva com a imprensa sobre resultados, nesta terça-feira.
A carteira de crédito pessoa física do banco encerrou o segundo trimestre do ano com saldo de 125,8 bilhões de reais, crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2012. Embora maior, o montante representou 15,9% da meta de crescimento proposta inicialmente pelo banco. “Continuamos focando no crescimento de produtos de menor risco para o banco, como empréstimos consignados e financiamento imobiliário no segmento PF”, afirmou Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do BB.
Com a medida, a inadimplência total do Banco do Brasil recuou para 1,87% nas operações vencidas há mais de 90 dias, em março, o índice estava em 2%. Trata-se do menor patamar registrado pelo banco na última década. Na pessoa física, o índice encerrou o período em 2,4%, pouco acima dos 2,38% atingido no trimestre anterior.
Destaques
No primeiro semestre do ano, o BB atingiu lucro líquido recorde de 10 bilhões de reais, crescimento de 82% na comparação com o mesmo período de 2012. Segundo Bendine, entre outros fatores, o bom desempenho das operações da BB Seguridade impactou positivamente os ganhos do banco nos seis primeiros meses do ano. Em abril, a holding que concentra os negócios de seguros do BB levantou 14 bilhões de reais com a sua abertura de capital.
O banco encerrou o semestre com 1,2 trilhão de reais em ativos, crescimento de 15,% na comparação com o mesmo período do ano passado. A alta foi impulsionada, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito total do BB – que atingiu 638,6 bilhões de reais no final de junho.
Embora algumas metas tenham sido revisadas para baixo, outras foram revistas para cima. A carteira de crédito ampliada, por exemplo, teve o guidance revisado para cima e passou de 16% a 20% para 17% a 21%. A carteira de agronegócios também deve apresentar crescimento superior ao previsto pelo banco e crescer entre 22% a 26% ante 13% a 17%.
São Paulo – O primeiro semestre foi extraordinário para o Banco do Brasil , segundo palavras do próprio presidente da instituição financeira, Aldemir Bendine. O lucro foi recorde, a carteira de crédito cresceu, a inadimplência diminuiu e o BB segue líder em valor de ativos no mercado brasileiro. Mas, mesmo diante de tantos indicadores positivo, o banco revisou para baixo algumas de suas metas para o ano.
Entre as projeções propostas, o BB diminuiu a margem financeira bruta de 7% a 10% para 4% a 7% e a carteira de crédito de pessoa física, que inicialmente era de 18% a 22% e foi revisada para 16% a 20%. “Para a carteira de pessoas físicas, tínhamos feito uma previsão muito ousada para o ano. O problema está na demanda e não na inadimplência. Mesmo assim, continuamos prevendo um crescimento saudável e superior ao projetado pelo sistema financeiro”, disse Bendine, em coletiva com a imprensa sobre resultados, nesta terça-feira.
A carteira de crédito pessoa física do banco encerrou o segundo trimestre do ano com saldo de 125,8 bilhões de reais, crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2012. Embora maior, o montante representou 15,9% da meta de crescimento proposta inicialmente pelo banco. “Continuamos focando no crescimento de produtos de menor risco para o banco, como empréstimos consignados e financiamento imobiliário no segmento PF”, afirmou Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do BB.
Com a medida, a inadimplência total do Banco do Brasil recuou para 1,87% nas operações vencidas há mais de 90 dias, em março, o índice estava em 2%. Trata-se do menor patamar registrado pelo banco na última década. Na pessoa física, o índice encerrou o período em 2,4%, pouco acima dos 2,38% atingido no trimestre anterior.
Destaques
No primeiro semestre do ano, o BB atingiu lucro líquido recorde de 10 bilhões de reais, crescimento de 82% na comparação com o mesmo período de 2012. Segundo Bendine, entre outros fatores, o bom desempenho das operações da BB Seguridade impactou positivamente os ganhos do banco nos seis primeiros meses do ano. Em abril, a holding que concentra os negócios de seguros do BB levantou 14 bilhões de reais com a sua abertura de capital.
O banco encerrou o semestre com 1,2 trilhão de reais em ativos, crescimento de 15,% na comparação com o mesmo período do ano passado. A alta foi impulsionada, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito total do BB – que atingiu 638,6 bilhões de reais no final de junho.
Embora algumas metas tenham sido revisadas para baixo, outras foram revistas para cima. A carteira de crédito ampliada, por exemplo, teve o guidance revisado para cima e passou de 16% a 20% para 17% a 21%. A carteira de agronegócios também deve apresentar crescimento superior ao previsto pelo banco e crescer entre 22% a 26% ante 13% a 17%.