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Banco do Brasil espera inadimplência estável

BB foca empréstimos a empresas para continuar crescendo

Banco do Brasil: foco nas empresas para elevar carteira de crédito (Divulgação)

Banco do Brasil: foco nas empresas para elevar carteira de crédito (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 12h29.

São Paulo – Em seus resultados do primeiro semestre, o Banco do Brasil destacou a redução do nível de inadimplência – que ficou em 2,0% em junho desse ano, uma queda de 25,9% em relação ao mesmo mês de 2010. A taxa ficou abaixo da média do setor, 3,4%.

A expectativa do banco é que a inadimplência do segundo semestre fique em linha com a do primeiro. “Não há nenhum indicativo de que a inadimplência vá se comportar diferente do primeiro semestre”, disse o vice-presidente de finanças, mercado de capitais e relações com investidores, Ivan de Souza Monteiro.

Na carteira de crédito, o banco destacou as operações com pessoas físicas – cuja prioridade são linhas como folha de pagamento, imóvel e automóveis, que tem inadimplência menor. O banco busca, desde 2009, direcionar o crescimento para linhas de menor risco, segundo Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil.

Metas

O banco anunciou mudanças nas projeções para esse ano – com diminuição nas expectativas para carteira de crédito; pessoa física; pessoa jurídica e aumento em agronegócio. “As medidas macroprudenciais reduziram a dinâmica de crescimento da carteira de crédito”, disse Bendine.

“A tendência é deslocar o crescimento da nossa carteira, saindo do consumo e com investimento mais forte para o crédito produtivo”, disse Bendine. A carteira de agronegócio cresceu 14,7% em relação ao mesmo semestre de 2011. A carteira produtiva é de longo prazo e torna o cliente mais fiel, segundo o presidente.

O Banco do Brasil encerrou o segundo trimestre com lucro recorrente de 3,2 bilhões de reais. O valor indica um aumento de 38,3% em relação a igual período de 2010. No final de junho, a carteira de crédito da maior instituição financeira do país somava 383,38 bilhões de reais, um avanço de 17,4% sobre um ano antes. O índice de inadimplência da carteira ficou em 2% no trimestre, ante 2,1% em março e 2,7% em junho do ano passado.

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