Negócios

Banco do Brasil deve fechar próxima aquisição na América do Sul

Objetivo é atender os mercados onde grandes empresas brasileiras estão atuando

Agência do Banco do Brasil: depois dos EUA, próxima compra será na América do Sul (Divulgação)

Agência do Banco do Brasil: depois dos EUA, próxima compra será na América do Sul (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 25 de abril de 2011 às 16h24.

São Paulo - A fim de intensificar seu processo de internacionalização, o Banco do Brasil (BB) planeja realizar mais uma aquisição. Desta vez, o alvo deve ser na América do Sul.

O país ainda não foi definido, mas, segundo Allan Toledo, vice-presidente de negócios internacional e atacado do BB, este deve ser o próximo passo da instituição para aumentar sua presença internacional. Entre os mercados mais interessantes, estão Chile, Peru e Colômbia.

O negócio na América do Sul, assim como a compra do banco argentino Patagônia, vai para atender principalmente as empresas brasileiras presentes no continente. A África também está no radar da instituição financeira.

“Existem grandes empresas brasileiras, como Camargo Corrêa e Odebrecht, no continente africano. Por isso, é um mercado que estamos de olho”, afirmou Toledo, em coletiva para a imprensa nesta segunda-feira (25/4).

Reforço na Ásia

Além das possíveis aquisições, o BB na China vai transformar seu escritório em Xangai, em uma agência bancária. De acordo com Toledo, a iniciativa visa ampliar a atuação do BB na Ásia. “Vamos abrir em Cingapura também uma Securities para desenvolver operações no mercado de capitais”, afirmou o executivo.

Atualmente, o Banco do Brasil possui 47 unidades ativas no exterior, em 23 países. O passo mais recente dado pela instituição foi a compra do EuroBank, nos Estados Unidos. O negócio foi fechado por 6 milhões de dólares e vai servir como ponte para ampliar a presença do BB no mercado americano.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFinançasFusões e Aquisiçõessetor-financeiro

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados