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Banco de Desenvolvimento da China e Petrobras negociam empréstimo

Em 2009, crédito concedido à estatal brasileira foi de US$ 10 bilhões

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Plataforma da Petrobras: empréstimo não deve ser em dólar para diminuir dependência (Germano Lüders/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: empréstimo não deve ser em dólar para diminuir dependência (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às, 09h43.

Sanya, China - O Banco de Desenvolvimento da China informou nesta quinta-feira que está negociando com Petrobras a ampliação de um empréstimo para a empresa brasileira, após a concessão em 2009 de um crédito de 10 bilhões de dólares.

"As duas partes manifestaram a intenção e interesse em ampliar a cooperação e estamos negociando o passo seguinte", declarou à imprensa Chen Yuan, presidente do Banco de Desenvolvimento da China.

"Mas, neste estágio, não discutimos o valor nem a forma de crédito", afirmou Chen durante a reunião das potências emergentes reunidas nos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, na ilha de Hainan, sul da China.

Os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, Hu Jintao da China, Dilma Rousseff do Brasil, Jacob Zuma da África do Sul e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, se reuniram nesta quinta-feira para definir a agenda do grupo.

A reunião dos bancos de desenvolvimento nacionais dos BRICS, incluindo o Banco de Desenvolvimento da China, terminou com um acordo para abertura de linhas de crédito em suas moedas nacionais, para reduzir a dependência do dólar.

A Petrobras assinou um acordo com o banco chinês para um crédito em maio de 2009 com o objetivo de ajudar a financiar novos investimentos.

A empresa brasileira também assinou um acordo de longo prazo com uma subsidiária da gigante chinesa de refinação Sinopec para exportar petróleo.

O empréstimo não estava sujeito a qualquer acordo para o fornecimento de petróleo ou uma cooperação entre Petrobras e as refinarias chinesas.

O Banco de Desenvolvimento da China destacou que aumentou o volume de créditos em 141 bilhões de dólares, a maior parte para outros países em uma tentativa de Pequim de forjar laços mais sólidos com os países em desenvolvimento à medida que reduz sua dependência dos mercados ocidentais.

Alguns empréstimos foram concedidos em iuanes, já que a China tenta aumentar o uso de sua divisa no mundo.

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