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Banco alemão Commerzbank anuncia operações no Brasil

O novo banco operará no Brasil com clientes jurídicos e com foco nas empresas alemãs e europeias que têm filiais no país

Commerzbank: o novo banco operará no Brasil com clientes jurídicos e com foco nas empresas alemãs e europeias que têm filiais no país (Patrik Stollarz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 14h40.

São Paulo - O Commerzbank, segundo maior banco da Alemanha , anunciou nesta quinta-feira em São Paulo que iniciará operações no Brasil, país que abrigará sua primeira subsidiária própria na América Latina , uma região na qual opera com escritórios de representação e através de correspondentes locais.

O administrador geral do Commerzbank Brasil, Harald Lipkau, disse em entrevista coletiva que a entidade bancária alemã espera a autorização por parte do Banco Central brasileiro para começar suas operações no final de junho ou início de julho em uma primeira agência em São Paulo.

"Temos a licença do Banco Central para constituir o banco e esperamos a licença para poder operar", detalhou Lipkau, que comentou que o capital inicial da subsidiária será de entre 60 milhões e 70 milhões de euros (entre US$ 66,6 milhões e US$ 77,7 milhões de dólares).

O novo banco operará no Brasil com clientes jurídicos e com foco nas empresas alemãs e europeias que têm filiais no país sul-americano e nas brasileiras que pretendam se instalar ou se relacionar na Europa, principalmente na Alemanha.

O Commerzbank ainda não pode estabelecer relações comerciais formais com seus potenciais clientes, "mas já sentimos o interesse de grandes, pequenas e médias empresas", apontou o executivo.

Lipkau defendeu a presença no Brasil pelas "relações intensas" entre Alemanha e o país sul-americano.

A Alemanha é o quarto parceiro comercial do Brasil, trás da China, Estados Unidos e Argentina.

A escolha por São Paulo foi de "forma natural", por se tratar da maior metrópole sul-americana e na qual grandes empresas alemãs têm suas principais sedes, como Volkswagen, Bayer, Basf e Siemens, entre outras, citou Roland Boehm, membro do Conselho da Divisão de Corporações Internacionais do Commerzbank.

Boehm destacou que o início de operações no Brasil com uma subsidiária própria é uma "parte importante da estratégia de internacionalização" do banco, que responde por um terço das operações do comércio alemão.

A entidade funciona há 60 anos no Brasil com um escritório de representação.

Agora, o banco oferecerá serviços de transferências, operações de câmbio, pagamentos, remessas e comércio exterior.

O processo de abertura de uma subsidiária própria no Brasil foi de dois anos de "trabalho intenso", relatou Boehm.

De outro lado, Lipkau descartou a "possibilidade de aquisições" de outros bancos, como as operações no Brasil do Citibank que foram postas à venda pela matriz americano.

"Isso foi avaliado, mas decidimos constituir uma subsidiária própria. No momento estamos focalizados na constituição de nosso próprio banco e não estamos interessados em comprar outro", ressaltou.

Sobre a complexa situação econômica e a crise política do Brasil, Boehm disse que "não podemos falar do momento político. Mas confiamos que o Brasil vai a emergir e vemos uma tendência positiva a longo prazo".

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São Paulo - O Commerzbank, segundo maior banco da Alemanha , anunciou nesta quinta-feira em São Paulo que iniciará operações no Brasil, país que abrigará sua primeira subsidiária própria na América Latina , uma região na qual opera com escritórios de representação e através de correspondentes locais.

O administrador geral do Commerzbank Brasil, Harald Lipkau, disse em entrevista coletiva que a entidade bancária alemã espera a autorização por parte do Banco Central brasileiro para começar suas operações no final de junho ou início de julho em uma primeira agência em São Paulo.

"Temos a licença do Banco Central para constituir o banco e esperamos a licença para poder operar", detalhou Lipkau, que comentou que o capital inicial da subsidiária será de entre 60 milhões e 70 milhões de euros (entre US$ 66,6 milhões e US$ 77,7 milhões de dólares).

O novo banco operará no Brasil com clientes jurídicos e com foco nas empresas alemãs e europeias que têm filiais no país sul-americano e nas brasileiras que pretendam se instalar ou se relacionar na Europa, principalmente na Alemanha.

O Commerzbank ainda não pode estabelecer relações comerciais formais com seus potenciais clientes, "mas já sentimos o interesse de grandes, pequenas e médias empresas", apontou o executivo.

Lipkau defendeu a presença no Brasil pelas "relações intensas" entre Alemanha e o país sul-americano.

A Alemanha é o quarto parceiro comercial do Brasil, trás da China, Estados Unidos e Argentina.

A escolha por São Paulo foi de "forma natural", por se tratar da maior metrópole sul-americana e na qual grandes empresas alemãs têm suas principais sedes, como Volkswagen, Bayer, Basf e Siemens, entre outras, citou Roland Boehm, membro do Conselho da Divisão de Corporações Internacionais do Commerzbank.

Boehm destacou que o início de operações no Brasil com uma subsidiária própria é uma "parte importante da estratégia de internacionalização" do banco, que responde por um terço das operações do comércio alemão.

A entidade funciona há 60 anos no Brasil com um escritório de representação.

Agora, o banco oferecerá serviços de transferências, operações de câmbio, pagamentos, remessas e comércio exterior.

O processo de abertura de uma subsidiária própria no Brasil foi de dois anos de "trabalho intenso", relatou Boehm.

De outro lado, Lipkau descartou a "possibilidade de aquisições" de outros bancos, como as operações no Brasil do Citibank que foram postas à venda pela matriz americano.

"Isso foi avaliado, mas decidimos constituir uma subsidiária própria. No momento estamos focalizados na constituição de nosso próprio banco e não estamos interessados em comprar outro", ressaltou.

Sobre a complexa situação econômica e a crise política do Brasil, Boehm disse que "não podemos falar do momento político. Mas confiamos que o Brasil vai a emergir e vemos uma tendência positiva a longo prazo".

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