Negócios

Azul diz que rearranja malha de voos de acordo com demanda

Mudança ocorre em momento em que a alta de dólar tem pressionado os custos do setor aéreo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 13h54.

São Paulo - A Azul Linhas Aéreas rearranjou de 8 a 10 por cento de sua malha de voos programada para maio para locais de maior demanda, em um momento em que a alta de dólar tem pressionado os custos do setor aéreo, que ao mesmo tempo não tem se beneficiado como esperado da queda do preço do barril de petróleo.

A companhia também decidiu cancelar voos extras em maio para Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, por conta da conjuntura mais negativa, disse nesta terça-feira, o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, em evento do setor promovido pela Panrotas.

Ele complementou que não houve corte da malha de voos de maio em termos de capacidade (oferta de voos) sobre maio do ano passado.

No entanto, segundo o executivo, a Azul está checando semanalmente como a malha de voos está reagindo ao cenário e vai avaliar se em junho podem ocorrer novos ajustes.

Fonte com conhecimento do assunto tinha afirmado à Reuters na véspera que a Azul planeja reduzir em cerca de 10 por cento sua oferta de voos a partir de abril para diminuir custos operacionais. Segundo a fonte, o plano de ajuste envolve também voos aos Estados Unidos.

Ao contrário da Gol, que disse poder haver uma revisão para baixo em sua projeção de oferta estável no mercado doméstico para este ano, Neves disse ser difícil já falar em uma tendência de redução de capacidade, já que continua trabalhando com a expectativa de se beneficiar do plano da aviação regional do governo federal, mas que certamente não haverá um crescimento significativo.

"Essas queimas de última hora (promoções de passagens) demonstram que há muita capacidade para a demanda", disse Neves, referindo-se à serie de ofertas de bilhetes que têm sido promovidas pelas companhias aéreas mais recentemente.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAzulCâmbiocompanhias-aereasDólarEmpresasEnergiaMoedasPetróleo

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões