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Ausência de auditor não tem impacto financeiro, diz Wesley

A JBS divulgou seu relatório de resultados sem o aval de um auditor e e encerrou o segundo trimestre com uma dívida líquida de R$ 50,37 bilhões

Wesley Batista: afirmou que a JBS está trabalhando para reduzir sua alavancagem e espera que o índice fique abaixo de 3,5 vezes neste ano (Paulo Fridman/Bloomberg)

Wesley Batista: afirmou que a JBS está trabalhando para reduzir sua alavancagem e espera que o índice fique abaixo de 3,5 vezes neste ano (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 11h25.

São Paulo - O presidente da JBS, Wesley Batista, afirmou que divulgar o resultado do segundo trimestre da empresa sem um aval de um auditor não deve ter qualquer impacto financeiro à companhia e nenhuma punição no mercado de dívidas, como possíveis problemas relacionados à covenants - cláusulas contratuais de títulos de dívida. Ele afirmou que essa situação deve ser regularizada até o fechamento dos resultados de 2017.

Ainda sobre a questão de dívida, Batista afirmou que a empresa está trabalhando para reduzir sua alavancagem e espera que o índice fique abaixo de 3,5 vezes neste ano.

A JBS encerrou o segundo trimestre com uma dívida líquida de R$ 50,375 bilhões, ante R$ 47,806 bilhões no primeiro trimestre do ano. A alavancagem ficou em 4,16 vezes ao final de junho, ante o registrado no primeiro trimestre deste ano, de 4,23 vezes.

A porcentagem da dívida de curto prazo em relação à dívida total ficou em 30% no período, dos quais 72% são linhas lastreadas às exportações das unidades brasileiras.

Ações

As ações da JBS abriram em queda, mas inverteram o sinal e apresentavam na manhã desta terça-feira alta de 0,47%, cotadas a R$ 8,64.

Na segunda-feira, 14, à noite, a empresa reportou lucro líquido de R$ 309,8 milhões no segundo trimestre de 2017, resultado 79,8% inferior a igual período do ano passado. O Ebitda ajustado foi de R$ 3,757 bilhões, com aumento de 29,9%.

Para o BTG Pactual, o balanço, apesar de não auditado, veio sólido, dentro do previsto, mas acima do consenso do mercado. O resultado, segundo o banco, foi puxado pelas subsidiárias norte-americanas, que apresentaram bom crescimento de receita, que mais do que compensaram o fraco resultado no Brasil.

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