Auditoria que analisa Apple e Foxconn vê melhora em fábricas
As duas empresas tinham recebido uma série de críticas por causa das condições de trabalho nas fábricas, relacionadas a uma série de suicídios em 2010
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 23h29.
Taipé/São Francisco - Apple e Foxconn melhoraram as condições de trabalho nas fábricas chinesas que produzem a maior parte dos iPads e iPhones, de acordo com auditores que as empresas contrataram, mas ainda há grandes desafios.
A Associação do Trabalho Justo (FLA, em inglês) afirmou na terça-feira que pelas leis chinesas as duas companhias têm que reduzir em até 30 por cento a jornada das milhares de pessoas que trabalham nas fábricas da Foxconn no Sul do país.
Apple e Foxconn receberam uma série de críticas por causa das condições de trabalho nas fábricas, relacionadas a uma série de suicídios em 2010.
A Foxconn anunciou na quarta-feira que continuará a reduzir as horas extras para menos de nove horas por semana, ante as atuais 20, embora isso aumente os custos trabalhistas.
"É um desafio. Ao reduzir as horas extras, precisamos contratar mais pessoal, implementar mais automação, investir em engenharia robótica", declarou Louis Woo, assessor do presidente-executivo da Foxconn.
No começo deste ano, a FLA constatou várias violações das leis trabalhistas --como excesso de horas extras-- após uma das maiores investigações sobre a operação de uma companhia norte-americana fora dos Estados Unidos.
A Apple, a companhia mais valiosa do mundo, e a Foxconn --marca da taiwanesa Hon Hai que também atende a companhias como Dell, Sony e HP -- aceitaram reduzir horas extras, melhorar as condições de trabalho e contratar mais pessoas.
"Houve uma melhora nos últimos seis meses. Ficou um pouco melhor com jornadas menores", afirmou o operário Liu Xiaoguam. No entanto, o salário líquido caiu de 3,7 mil iuans (583 dólares) para 3 mil iuans.
Taipé/São Francisco - Apple e Foxconn melhoraram as condições de trabalho nas fábricas chinesas que produzem a maior parte dos iPads e iPhones, de acordo com auditores que as empresas contrataram, mas ainda há grandes desafios.
A Associação do Trabalho Justo (FLA, em inglês) afirmou na terça-feira que pelas leis chinesas as duas companhias têm que reduzir em até 30 por cento a jornada das milhares de pessoas que trabalham nas fábricas da Foxconn no Sul do país.
Apple e Foxconn receberam uma série de críticas por causa das condições de trabalho nas fábricas, relacionadas a uma série de suicídios em 2010.
A Foxconn anunciou na quarta-feira que continuará a reduzir as horas extras para menos de nove horas por semana, ante as atuais 20, embora isso aumente os custos trabalhistas.
"É um desafio. Ao reduzir as horas extras, precisamos contratar mais pessoal, implementar mais automação, investir em engenharia robótica", declarou Louis Woo, assessor do presidente-executivo da Foxconn.
No começo deste ano, a FLA constatou várias violações das leis trabalhistas --como excesso de horas extras-- após uma das maiores investigações sobre a operação de uma companhia norte-americana fora dos Estados Unidos.
A Apple, a companhia mais valiosa do mundo, e a Foxconn --marca da taiwanesa Hon Hai que também atende a companhias como Dell, Sony e HP -- aceitaram reduzir horas extras, melhorar as condições de trabalho e contratar mais pessoas.
"Houve uma melhora nos últimos seis meses. Ficou um pouco melhor com jornadas menores", afirmou o operário Liu Xiaoguam. No entanto, o salário líquido caiu de 3,7 mil iuans (583 dólares) para 3 mil iuans.