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Até 22% do setor cartões do BB vai para a joint venture

O Banco do Brasil vai transferir de 20% a 22% do seu negócio de cartões para a nova empresa que está criando juntamente com a Cielo

Cartões: ainda não foram divulgadas projeções de crescimento para a joint-venture (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2014 às 16h35.

São Paulo - O Banco do Brasil vai transferir de 20% a 22% do seu negócio de cartões para a joint-venture que está criando juntamente com a Cielo, de acordo com Raul Moreira, diretor de Cartões da instituição pública. Desse porcentual, o banco ainda possui metade, conforme Ivan Monteiro, vice-presidente de Gestão Financeira do BB.

Isso porque, quando considerada a fatia que a instituição pública tem na Cielo , uma vez que a controla ao lado do Bradesco, a participação do BB, de 30% na nova empresa ante 70% da Cielo, aumenta para 50,05%.

"Temos a convicção de que a joint-venture com a Cielo crescerá bastante. O negócio de cartões é de escala. À medida que é separado, poderemos explorá-lo, atraindo outros clientes que vão ajudar para recuperar a composição do resultado", avaliou Monteiro, em teleconferência com a imprensa nesta quinta-feira, 20.

Ele não citou projeções de crescimento para a joint-venture, mas explicou que o segmento não estava conseguindo crescer na mesma proporção dos demais. Além disso, ao ter mais escala em cartões o banco também consegue, segundo o executivo, ser mais eficiente.

O BB não detalhou em quantidade ou porcentual da sua base de cartões que soma mais de 80 milhões de plásticos que terá a taxa de intercâmbio - tarifa que o banco emissor recebe toda vez que um cartão é utilizado como meio de pagamento - integralmente transferida à joint-venture, mas por segmento. Serão todos os plásticos exceto o ganho com cartões governamentais, pré-pagos e private label (próprio de varejistas).

Moreira, diretor de cartões do BB, acrescentou ainda que será transferida para a joint-venture toda a parte transacional do negócio, permanecendo no banco os dados dos clientes, dos quais a nova empresa não terá acesso. "Tudo fica dentro do banco. A empresa fará a transação de compras de cartões de crédito e débito; não terá acesso ao cliente. A joint-venture vai gerir a transação que é baseada em códigos", explicou ele.

A nova sociedade a ser constituída por BB e Cielo terá o direito de explorar as atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras via débito de arranjos de pagamentos. A adquirente aportará R$ 8,1 bilhões na joint-venture, cujos recursos virão de uma emissão de debêntures com garantia firme. A nova companhia está avaliada em R$ 11,6 bilhões.

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Isso porque, quando considerada a fatia que a instituição pública tem na Cielo , uma vez que a controla ao lado do Bradesco, a participação do BB, de 30% na nova empresa ante 70% da Cielo, aumenta para 50,05%.

"Temos a convicção de que a joint-venture com a Cielo crescerá bastante. O negócio de cartões é de escala. À medida que é separado, poderemos explorá-lo, atraindo outros clientes que vão ajudar para recuperar a composição do resultado", avaliou Monteiro, em teleconferência com a imprensa nesta quinta-feira, 20.

Ele não citou projeções de crescimento para a joint-venture, mas explicou que o segmento não estava conseguindo crescer na mesma proporção dos demais. Além disso, ao ter mais escala em cartões o banco também consegue, segundo o executivo, ser mais eficiente.

O BB não detalhou em quantidade ou porcentual da sua base de cartões que soma mais de 80 milhões de plásticos que terá a taxa de intercâmbio - tarifa que o banco emissor recebe toda vez que um cartão é utilizado como meio de pagamento - integralmente transferida à joint-venture, mas por segmento. Serão todos os plásticos exceto o ganho com cartões governamentais, pré-pagos e private label (próprio de varejistas).

Moreira, diretor de cartões do BB, acrescentou ainda que será transferida para a joint-venture toda a parte transacional do negócio, permanecendo no banco os dados dos clientes, dos quais a nova empresa não terá acesso. "Tudo fica dentro do banco. A empresa fará a transação de compras de cartões de crédito e débito; não terá acesso ao cliente. A joint-venture vai gerir a transação que é baseada em códigos", explicou ele.

A nova sociedade a ser constituída por BB e Cielo terá o direito de explorar as atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras via débito de arranjos de pagamentos. A adquirente aportará R$ 8,1 bilhões na joint-venture, cujos recursos virão de uma emissão de debêntures com garantia firme. A nova companhia está avaliada em R$ 11,6 bilhões.

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