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AT&T pode avançar no México sem ativos da América Móvil

Companhia afirmou que pode ser bem-sucedida no México sem precisar da aquisição

Carlos Slim: Slim afirmou em julho que seis meses para a venda de ativos mexicanos da América Móvil seria um prazo "lento" (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 11h37.

Cidade do Máxico - A AT&T , considerada uma das favoritas na compra de ativos mexicanos da América Móvil, afirmou que pode ser bem-sucedida no México sem precisar da aquisição, o que pode colocar em risco o cronograma definido pelo controlador da companhia, o magnata Carlos Slim.

Slim afirmou em julho que seis meses para a venda de ativos mexicanos da América Móvil seria um prazo "lento". Quatro meses depois disso, no mesmo dia em que a AT&T minimizou interesse nos ativos, a Vodafone afirmou que é improvável que olhe para a oferta de Slim.

Outros grupos têm sido citados como interessados em um acordo, como o japonês Softbank, mas nenhum admitiu até agora estar envolvido em negociações. Em uma teleconferência recente com analistas, executivos da América Móvil afirmaram que "não estão com pressa para fazer uma venda".

Quanto mais tempo um acordo demorar para ser feito, mais tempo a empresa estará sujeita a duras normas de defesa da concorrência, incluindo tarifas zero de interconexão e compartilhamento forçado de infraestrutura, que já estão afetando os resultados da América Móvil.

A companhia, que tem 70 por cento dos celulares do México e mais de 60 por cento dos telefones fixos, afirmou que venderá ativos para reduzir participação de mercado e evitar penalidades impostas pelas novas regras concorrênciais no país.

Mas a AT&T, que vinha sendo considerada por analistas como a principal candidata para os ativos, afirmou que a compra da terceira operadora do México, Iusacell, permitirá à empresa competir sem os ativos de Slim.

"Acreditamos que encontramos um caminho que nos dá boa plataforma de crescimento, sem os ativos da América Móvil", disse o presidente-executivo da AT&T, Randall Stephenson.

"Se as coisas se materializarem ao longo do tempo e aqueles ativos parecerem atraentes, vamos obviamente olhar para eles, mas realmente não precisamos dos ativos da América Móvil para sermos bem-sucedidos."

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Cidade do Máxico - A AT&T , considerada uma das favoritas na compra de ativos mexicanos da América Móvil, afirmou que pode ser bem-sucedida no México sem precisar da aquisição, o que pode colocar em risco o cronograma definido pelo controlador da companhia, o magnata Carlos Slim.

Slim afirmou em julho que seis meses para a venda de ativos mexicanos da América Móvil seria um prazo "lento". Quatro meses depois disso, no mesmo dia em que a AT&T minimizou interesse nos ativos, a Vodafone afirmou que é improvável que olhe para a oferta de Slim.

Outros grupos têm sido citados como interessados em um acordo, como o japonês Softbank, mas nenhum admitiu até agora estar envolvido em negociações. Em uma teleconferência recente com analistas, executivos da América Móvil afirmaram que "não estão com pressa para fazer uma venda".

Quanto mais tempo um acordo demorar para ser feito, mais tempo a empresa estará sujeita a duras normas de defesa da concorrência, incluindo tarifas zero de interconexão e compartilhamento forçado de infraestrutura, que já estão afetando os resultados da América Móvil.

A companhia, que tem 70 por cento dos celulares do México e mais de 60 por cento dos telefones fixos, afirmou que venderá ativos para reduzir participação de mercado e evitar penalidades impostas pelas novas regras concorrênciais no país.

Mas a AT&T, que vinha sendo considerada por analistas como a principal candidata para os ativos, afirmou que a compra da terceira operadora do México, Iusacell, permitirá à empresa competir sem os ativos de Slim.

"Acreditamos que encontramos um caminho que nos dá boa plataforma de crescimento, sem os ativos da América Móvil", disse o presidente-executivo da AT&T, Randall Stephenson.

"Se as coisas se materializarem ao longo do tempo e aqueles ativos parecerem atraentes, vamos obviamente olhar para eles, mas realmente não precisamos dos ativos da América Móvil para sermos bem-sucedidos."

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