Negócios

Ashland vai comprar fabricante de químicos ISP por US$3,2 bi

Com o anúncio da aquisição, as ações da Ashland em Nova York subiam 9,5%

Com a compra da ISP, a Ashland está apostando que a demanda por produtos farmacêuticos, uma mudança estratégica em seus negócios (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Com a compra da ISP, a Ashland está apostando que a demanda por produtos farmacêuticos, uma mudança estratégica em seus negócios (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 12h23.

New York/Bangalore - A fabricante de especialidades químicas Ashland chegou a um acordo para comprar a empresa de capital fechado International Specialty Products (ISP) por 3,2 bilhões de dólares, como parte de um plano de reforçar sua já forte linha de produtos nos segmentos de cuidados para a pele, medicamentos e energia.

As ações da Ashland em Nova York subiam 9,5 por cento às 11h45 (horário de Brasília), a 66,90 dólares.

A aquisição não representa uma mudança na estratégia da Ashland. A companhia há muito tempo está focada no segmento de especialidades químicas, que oferece margens altas e tende a ser mais resiliente durante recessões.

Com a compra da ISP, a Ashland está apostando que a demanda por produtos farmacêuticos, cremes para a pele e cosméticos continuará crescendo.

"Essa transação nos permite expandir significativamente nossa posição com altas margens nos mercados globais de grande crescimento e menos cíclicos como os de cuidados pessoais e farmacêutico", disse o presidente-executivo da Ashland, James O'Brien, em comunicado.

A ISP teve receita de 1,6 bilhão de dólares e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 360 milhões de dólares no ano fiscal encerrado em 31 de março.

A Ashland concordou em pagar 413 milhões de dólares se o acordo de compra for cancelado. A expectativa é que o negócio seja concluído em setembro.

Acompanhe tudo sobre:CosméticosFarmáciasFusões e AquisiçõesNegociaçõesQuímica e petroquímicaSetor farmacêutico

Mais de Negócios

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”

Como esse executivo deixou seus funcionários milionários ao vender startup por US$ 3,7 bi

Essa jurada do Shark Tank criou um negócio de US$ 100 mi – mas antes tinha dívidas de US$ 60 mil