As propostas da Ser Educacional e Kroton pela Estácio
Com redução do Fies e a recessão no país, fusões e aquisições são uma maneira das empresas de educação superior ganharem mercado
Karin Salomão
Publicado em 6 de junho de 2016 às 11h55.
São Paulo – A Estácio , segunda maior instituição de ensino superior do Brasil, tem uma nova interessada em seu negócio.
O grupo Ser Educacional afirmou que entrou na disputa pelo grupo educacional, que já estava sendo avaliado pela Kroton, líder do setor. Apresentada ontem, 5, a proposta de fusão da Ser envolve pagamento de R$ 590 milhões, representando R$ 1,92 por ação da Estácio.
Os acionistas da Estácio teriam 68,7% de participação na nova empresa , enquanto os 31,3% restantes seriam controlados pelos acionistas da Ser Educacional.
A Ser é a sexta maior companhia do setor e detém as marcas UNINASSAU, Faculdade Maurício de Nassau, UNAMA, UNG, FIT e Faculdade Joaquim Nabuco.
Um dos principais atrativos para a Ser é a localização dos campi da Estácio, em todos os estados do Nordeste e em alguns no Norte. A eventual fusão consolidaria o grupo de ensino em uma das regiões de menor presença do ensino superior do país.
A presença da Estácio no Ensino à Distância seria outra vantagem para a Ser, que começou a oferecer a modalidade em 2014 e conta com apenas 15 polos de EDA e está em processo para credenciar mais 400, contra 170 da Estácio e 910 da Kroton.
A gigante interessada
Já a proposta da Kroton abrange apenas troca de ações. A operação envolveria 0,977 ação da Kroton para cada 1 ação da Estácio, com base no preço médio dos últimos 30 pregões.
No caso da fusão ser aprovada, as ações da Kroton seriam divididas em 15,7% para acionistas da Estácio 84,3% para acionistas da própria companhia.
A Kroton, dona da Anhanguera e maior grupo de educação privada do país, enviou a oferta logo depois de ter concluído a venda da operação de ensino à distância Uniasselvi por R$ 1,1 bilhão.
Ela também controla as marcas Fama, Pitágoras, Unic, Unime e Unopar e está presente principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com redução das verbas federais para o financiamento do ensino superior através do Fies e a dificuldade para captação e retenção de alunos, causada pela crise, fusões e aquisições são uma maneira de ganhar mercado.
Confira abaixo o tamanho dos três grupos educacionais, com base nos números mais recentes divulgados pelas companhias.
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São Paulo – A Estácio , segunda maior instituição de ensino superior do Brasil, tem uma nova interessada em seu negócio.
O grupo Ser Educacional afirmou que entrou na disputa pelo grupo educacional, que já estava sendo avaliado pela Kroton, líder do setor. Apresentada ontem, 5, a proposta de fusão da Ser envolve pagamento de R$ 590 milhões, representando R$ 1,92 por ação da Estácio.
Os acionistas da Estácio teriam 68,7% de participação na nova empresa , enquanto os 31,3% restantes seriam controlados pelos acionistas da Ser Educacional.
A Ser é a sexta maior companhia do setor e detém as marcas UNINASSAU, Faculdade Maurício de Nassau, UNAMA, UNG, FIT e Faculdade Joaquim Nabuco.
Um dos principais atrativos para a Ser é a localização dos campi da Estácio, em todos os estados do Nordeste e em alguns no Norte. A eventual fusão consolidaria o grupo de ensino em uma das regiões de menor presença do ensino superior do país.
A presença da Estácio no Ensino à Distância seria outra vantagem para a Ser, que começou a oferecer a modalidade em 2014 e conta com apenas 15 polos de EDA e está em processo para credenciar mais 400, contra 170 da Estácio e 910 da Kroton.
A gigante interessada
Já a proposta da Kroton abrange apenas troca de ações. A operação envolveria 0,977 ação da Kroton para cada 1 ação da Estácio, com base no preço médio dos últimos 30 pregões.
No caso da fusão ser aprovada, as ações da Kroton seriam divididas em 15,7% para acionistas da Estácio 84,3% para acionistas da própria companhia.
A Kroton, dona da Anhanguera e maior grupo de educação privada do país, enviou a oferta logo depois de ter concluído a venda da operação de ensino à distância Uniasselvi por R$ 1,1 bilhão.
Ela também controla as marcas Fama, Pitágoras, Unic, Unime e Unopar e está presente principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com redução das verbas federais para o financiamento do ensino superior através do Fies e a dificuldade para captação e retenção de alunos, causada pela crise, fusões e aquisições são uma maneira de ganhar mercado.
Confira abaixo o tamanho dos três grupos educacionais, com base nos números mais recentes divulgados pelas companhias.
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