As 5 empresas em que Warren Buffett tem mais poder
Megainvestidor possui fatias importantes de algumas das maiores empresas do mundo
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 12h31.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.
- 1. Onde Buffett fala mais grosso
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São Paulo – Não são apenas os investidores que seguem de perto qualquer movimento de Warren Buffett. O megainvestidor é também uma inspiração constante para os homens de negócio de todo o mundo, por um motivo bem simples: se Buffett está investindo em alguma empresa ou setor, é porque o negócio é bom (na maior parte das vezes). Como toda empresa de investimentos, a Berkshire Hathaway mantém fatias bem pequenas em diversas companhias. Mas há algumas em que Buffett tem uma expressiva participação acionária – e, por isso, um bom poder. A CNBC selecionou as 15 empresas em que o bilionário possui mais participação. Clique nas fotos ao lado e veja as cinco principais.
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A aproximação entre Buffett e o Washington Post ocorreu em 1974, quando a Berkshire começou a comprar ações do grupo jornalístico. Buffett foi membro do conselho de administração do jornal em dois longos períodos: de 1974 a 1985, e de 1996 a 2011. Hoje, o bilionário possui 22,38% do Washington Post. Sua fatia no jornal é avaliada em 663 milhões de dólares.
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Buffett possui 13% da American Express, uma fatia avaliada em 7,87 bilhões de dólares. A entrada do bilionário na companhia ocorreu em 1964, com um investimento de 1,28 bilhão de dólares. Naquele ano, a American Express sofreu uma perda de 50% no valor de suas ações, devido a um episódio conhecido nos Estados Unidos como o “escândalo do óleo de salada”. A American Express era uma das maiores emprestadoras de dinheiro para a Allied Crude Vegetable Oil, que oferecia, como garantia, navios supostamente carregados de óleo vegetal. O problema é que os fiscais eram enganados pela empresa: os reservatórios das embarcações eram cheios de água, e somente uma pequena camada de óleo flutuava sobre ela.
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A Moody’s, agência de classificação de risco, é um dos mais polêmicos investimentos de Buffett. Desde que as agências de risco entraram para o clube das vilãs da crise mundial, ao negligenciar os riscos de bancos e títulos públicos, Buffett é cada vez mais questionado sobre o que faz um megainvestidor com tanto poder em uma delas. O bilionário entrou para o capital da empresa em 2000, ao investir 499 milhões de dólares para comprar uma participação de 20%. Hoje, possui uma fatia de 12,78% na empresa. Apesar de ter uma participação menor, o investimento compensou: hoje, esses papéis valem 1 bilhão de dólares.
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Um dos maiores ícones do capitalismo, a Coca-Cola também tem de ouvir, e muito, Buffett. O guru de Omaha comprou seus primeiros papéis da empresa em 1988. Em 1995, o empresário possuía 100.000 ações da Coca-Cola, avaliadas em 1,2 bilhão de dólares. Hoje, com 200.000 papéis, equivalentes a 8,84% da empresa, possui uma fortuna de 13,78 bilhões somente com eles.
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Buffett chegou a declarar à CNBC que a Wells Fargo é seu papel preferido, e representa a sua confiança de que os bancos americanos estão se recuperando. O bilionário possui uma posição inferior a 10% da Wells Fargo apenas para evitar que as operações precisem ser aprovadas pelo Fed, o banco central americano. Atualmente, Buffett mantém 7,29% de participação no banco, avaliada em 11,67 bilhões de dólares. Os papéis foram comprados entre 1989 e 1990.
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