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As 10 notícias de negócios mais importantes da semana

Venda de parte do Santander mexe com o mercado; veja os acontecimentos mais relevantes no mundo dos negócios nos últimos cinco dias

Rumores de venda do Santander agitam mercado (Pedro Armestre/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2012 às 08h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.

Na quarta-feira, circulou a notícia que o Banco do Brasil estaria interessado em uma fatia do Santander, que buscava compradores em função da crise na Espanha, onde fica sua matriz. Na quinta, especulou-se que a presidente Dilma Rousseff teria barrado o envolvimento do banco estatal na operação. No dia seguinte, foi a vez de executivos "de alto escalão" confirmarem ao Estadão que o Santander de fato buscava um comprador para uma fatia de 30% a 40% dos negócios.

A venda buscaria levantar recursos para cumprir as novas exigências do governo espanhol, que quer 30 bilhões de euros a mais de provisões das instituições financeiras. Segundo informações apuradas por EXAME.com, Itaú, BTG e Bradesco estariam entre os interessados no banco, com BB e Bradesco entre os mais cotados para fechar a operação.
  • 2. Klein contrata assessoria para comprar Via Varejo

    2 /9(Germano Lüders/EXAME.com)

  • Veja também

    A família Klein quer retomar o negócio de eletrodomésticos das mãos do Pão de Açúcar. Citigroup e Arion Capital teriam sido contratados para assessorar a compra de parte da Via Varejo, em uma transação estimada em até 3,5 bilhões de reais.

    Hoje, Samuel Klein e seu filho Michael têm uma fatia de 47% na Via Varejo, braço que detém as bandeiras Casas Bahia, Ponto Frio e a parte de e-commerce da companhia. O grupo Pão de Açúcar, dono dos 52% restantes, afirmou em nota não ter recebido qualquer proposta para a venda de sua participação.

  • 3. Facebook de olho na Opera

    3 /9(Emmanuel Dunand/AFP)

  • O site The Next Web divulgou que a maior rede social do mundo estaria negociando a compra da Opera, empresa norueguesa de navegadores para smarthphones, tablets e desktops. O objetivo seria competir com Google e Microsoft na guerra de browsers. A experiência da Opera também seria usada para desenvolver anúncios para dispositivos móveis.

    Como se sabe, o Facebook não consegue rentabilizar o acesso via celulares com publicidade, apesar de registrar um crescimento meteórico no uso da rede com smartphones. Segundo analistas, a Opera teria cerca de 200 milhões de usuários nos seus navegadores móveis, conhecidos como Opera Mini e Opera Mobile. Em desktops, a participação da empresa seria de apenas 1,7%.

  • 4. General Electric leva fatia da EBX

    4 /9(André Valentim/EXAME.com)

    Eike Batista vendeu mais um pedaço da sua bilionária holding. Na quinta-feira, a GE anunciou um investimento de 300 milhões de dólares na EBX, formada pelas companhias OGX (óleo e gás), MPX (energia), LLX (logística), MMX (mineração) e OSX (indústria naval offshore). Com a transação, a GE ficará com 0,8% da Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings offshore do Grupo EBX.

    No dia anterior, Eike já havia adiantado que outros 500 milhões de dólares da EBX deverão ser adquiridos por um investidor asiático. Em abril, a Mubadala Development Company, com sede em Abu Dhabi, passou a deter 5,63% do capital da Centennial, depois de desembolsar 2 bilhões de dólares.

  • 5. Família Gradin vai construir fábrica de etanol

    5 /9(Daniela Toviansky/EXAME.com)

    A GraalBio, empresa de biotecnologia da família Gradin, irá construir uma fábrica de 300 milhões de reais em Alagoas. A refinaria de etanol celulósico poderá produzir 82 milhões de litros de etanol, utilizando o bagaço e a palha da cana-de-açúcar. A previsão é que ela se torne operacional no fim do ano que vem.

    A empresa está entre as apostas da família Gradin, conhecida pela disputa travada com os Odebrecht, de quem são sócios minoritários no Grupo Odebrecht.


  • 6. BlackRock compra fatia da Fórmula 1

    6 /9(Clive Mason/Getty Images)

    A empresa de private equity CVC Capital vendeu uma participação de 1,6 bilhão de dólares da Fórmula 1 a três investidores: a gestora BlackRock, além da Waddell & Reed e a Norges Bank Investment Management, unidade do banco central norueguês.

    Avaliada em aproximadamente 7 bilhões de dólares com a transação, a F-1 também planeja abrir capital em Cingapura. Com a oferta inicial de ações, deverão ser levantados 3 bilhões de dólares no mercado.
  • 7. Petrobras anuncia nova reserva de pré-sal

    7 /9(Germano Lüders/EXAME.com)

    Junto com as sócias Repsol e Statoil na área da bacia de Campos, a Petrobras anunciou a descoberta de hidrocarbonetos em uma nova área, com volume capaz de produzir 1,2 bilhão de barris de óleo equivalente, ou mais de 700 milhões de barris de óleo leve.

    A perfuração aconteceu no posto "Pão de Açúcar", que fica entre os municípios de Campos e Macaé, a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro. Depois do anúncio, as ações da Repsol chegaram a subir mais de 3% na Bolsa de Madrid, fechando o pregão com alta de 0,45%.
  • 8. Americana General Mills compra Yoki

    8 /9(Claudia)

    Depois de uma negociação que começou em fevereiro, a Yoki Alimentos entrou no portfólio da General Mills, empresa global de alimentos com sede em Minnesota, nos Estados Unidos. A transação deverá ser concluída na primeira metade do ano fiscal da General Mills, que começa nesta segunda.

    O mercado estima que transação tenha movimentado 2 bilhões de reais. Em 2011, a Yoki arrecadou 1,1 bilhão de reais em vendas. Entre seus produtos, estão amendoins, farofas e sucos - ao todo, são mais de 610 itens diferentes. O quadro de funcionários da empresa conta com aproximadamente 5.000 pessoas no Brasil.
  • 9. Vanguarda e BrasilAgro terminam joint venture

    9 /9(Joel Silva)

    Depois de uma parceria firmada em 2007, a Vanguarda e a BrasilAgro encerraram joint venture nesta seman a. Em nota, as companhias afirmaram que a decisão implicaria maior aproveitamento "das suas estruturas e sinergias".

    A joint venture incluía a Jaborandi Propriedades Agrícolas S.A., sociedade detentora da Fazenda Jatobá, com 90% da BrasilAgro e 10% da Maeda, subsidiária integral da Vanguarda. Com o acordo, a BrasilAgro assumiu a totalidade do negócio.
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