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As 10 maiores fusões e compras de grandes empresas em abril

A empresa de sucos Do Bem foi comprada pela Ambev no mês; confira outros grandes negócios fechados nos últimos dias


	Sucos da marca Do Bem: compra da companhia pela Ambev foi um dos negócios de destaque do mês
 (Divulgação/do bem)

Sucos da marca Do Bem: compra da companhia pela Ambev foi um dos negócios de destaque do mês (Divulgação/do bem)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 1 de maio de 2016 às 08h00.

São Paulo – Nos 30 dias de abril muitos negócios foram fechados em diversos setores dentro e fora do país.

A seguir reunimos as principais fusões e aquisições anunciadas no mês.

Do Bem pela Ambev

A AmBev comprou a fabricante da marca de sucos 'do bem', por valor não revelado.

Criada em 2007 no Rio de Janeiro, a empresa produz sucos e chás embalados e barras de cereais e tem operações na França, Espanha e Portugal. 

Santander + Hyundai

Na sexta, dia 29, o Santander Brasil formou uma joint venture com a Hyundai para a criação do Banco Hyundai Capital Brasil e uma corretora de seguros.

Metade da nova empresa fica com a Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento, subsidiária do Santander, enquanto a Hyundai Capital terá 25% e a Hyundai Motor Brasil terá os 25% restantes.

Elavon pela Stone

No Brasil desde 2013, a Stone comprou 100% da Elavon no Brasil para ampliar sua participação no mercado de adquirência no país. As marcas vão seguir atuando de maneira separadas.
 

BM&FBovespa + Cetip

Após meses de negociação, a BM&FBovespa e a Cetip anunciaram uma fusão, que concentrará o mercado de renda fixa e variável no Brasil.

A combinação das duas pode criar um negócio gigante, avaliado em mais de R$ 40 bilhões.

Payleven + SumUp

A fusão das empresas alemãs de pagamentos móveis Payleven e SumUp criou uma das três maiores empresas facilitadoras de pagamentos do país.

O negócio combinado é capaz de processar um volume total de pagamentos superior a 1 bilhão de reais por ano, à frente do PayPal e atrás da PagSeguro e da MercadoPago, do MercadoLivre.

Dona da Pyrex pela GP Investments

Também em abril, a GP Investments comprou 28% da WKI Holding Company, controladora da fabricante de utensílios domésticos World Kitchen, dona da Pyrex.

Na transação, a World Kitchen foi avaliada 566 milhões de dólares, considerando o preço de 10 dólares por ação.

XP pela General Atlantic

O General Atlantic (GA) comprou a participação do fundo inglês Actis na XP Investimentos e ampliou sua fatia no negócio para 49%.

O fundo americano pagou R$ 300 milhões pelos 10% da Actis no negócio – e ainda fez um novo aporte de R$ 150 milhões na empresa. 

Leader pela Legion Holdings

O BTG Pactual fechou a venda da varejista Leader por um valor simbólico, abaixo de 1.000 reais para a Legion Holdings.

A nova dona irá assumir 100% da varejista, além de dívidas.

O banco está tentando vender diversos ativos desde a prisão do ex-presidente André Esteves, em novembro do ano passado.

GD Brasil pela Tractebel

A Tractebel Energia comprou 50% do capital social da GD Brasil Energia Solar, por um valor em torno de R$ 24 milhões.

De acordo com comunicado emitido pela compradora, o investimento é uma forma de a companhia ingressar no segmento de geração distribuída de energia fotovoltaica.

Eclipse pela BRF

A BRF concluiu a aquisição da Eclipse Holding Cooperatief, empresa holandesa controladora da Campo Austral, um grupo de empresas que opera no mercado de suínos da Argentina.

A compra faz parte do plano estratégico da BRF de globalizar a companhia, com o fortalecimento de marcas em mercados locais. 

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