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ArcelorMittal promete não cortar mais postos até junho

A decisão do grupo de fechar fábricas na Bélgica, Luxemburgo e na França desencadeou violentos protestos bem como ações das nações da UE para se unir e salvar o setor

ArcelorMittal: a empresa também concordou em investir 180 milhões de euros na fábrica francesa e 140 milhões de euros na belga. (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 12h10.

Bruxelas - A ArcelorMittal prometeu suspender os fechamentos e os cortes de emprego na Europa, enquanto não é lançado um plano europeu para salvar a fragilizada indústria do aço, disse a UE nesta terça-feira.

O comissário europeu da indústria, Antonio Tajani, citou uma carta que tinha acabado de receber da gigante global do aço dizendo que "não vai haver mais cortes" em suas fábricas na Europa, que empregam 98 mil pessoas, até o lançamento do plano.

O executivo da UE pediu, na semana passada, à ArcelorMittal para suspender o fechamento de instalações até a implantação do plano, mas a empresa se recusou inicialmente.

A decisão do grupo de fechar fábricas na Bélgica, Luxemburgo e na França desencadeou violentos protestos bem como ações das nações da UE para se unir e salvar o setor.

"Não há Europa sem aço", disse Tajani.

Ele afirmou que a ArcelorMittal prometeu em sua carta a manter as instalações de Florange, na França e de Liège, na Bélgica abertas, mas que reduziria a capacidade.

A empresa também concordou em investir 180 milhões de euros na fábrica francesa e 140 milhões de euros na belga para fazer produtos de ponta para o setor de embalagens e automóveis.

A carta também disse que alguns trabalhadores receberiam funções em outras fábricas na Bélgica e na França.

Tajani disse que a fabricante de aço deve ser mantida na Europa não apenas para salvar os empregos, mas também para contribuir para a economia verde em setores como veículos de energia limpa, energia renovável e empresas de reciclagem.

O setor do aço é responsável por cerca de 360 mil empregos em aproximadamente 500 fábricas na UE, mas a produção caiu de 22% a 12% entre 2001 e 2011.

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Bruxelas - A ArcelorMittal prometeu suspender os fechamentos e os cortes de emprego na Europa, enquanto não é lançado um plano europeu para salvar a fragilizada indústria do aço, disse a UE nesta terça-feira.

O comissário europeu da indústria, Antonio Tajani, citou uma carta que tinha acabado de receber da gigante global do aço dizendo que "não vai haver mais cortes" em suas fábricas na Europa, que empregam 98 mil pessoas, até o lançamento do plano.

O executivo da UE pediu, na semana passada, à ArcelorMittal para suspender o fechamento de instalações até a implantação do plano, mas a empresa se recusou inicialmente.

A decisão do grupo de fechar fábricas na Bélgica, Luxemburgo e na França desencadeou violentos protestos bem como ações das nações da UE para se unir e salvar o setor.

"Não há Europa sem aço", disse Tajani.

Ele afirmou que a ArcelorMittal prometeu em sua carta a manter as instalações de Florange, na França e de Liège, na Bélgica abertas, mas que reduziria a capacidade.

A empresa também concordou em investir 180 milhões de euros na fábrica francesa e 140 milhões de euros na belga para fazer produtos de ponta para o setor de embalagens e automóveis.

A carta também disse que alguns trabalhadores receberiam funções em outras fábricas na Bélgica e na França.

Tajani disse que a fabricante de aço deve ser mantida na Europa não apenas para salvar os empregos, mas também para contribuir para a economia verde em setores como veículos de energia limpa, energia renovável e empresas de reciclagem.

O setor do aço é responsável por cerca de 360 mil empregos em aproximadamente 500 fábricas na UE, mas a produção caiu de 22% a 12% entre 2001 e 2011.

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