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Apple reconhece uso irregular de estudantes em fábricas na China

Jornal "Financial Times" denunciou que estudantes foram enviados para a fábrica do iPhone X em Zhengzhou e que trabalhavam 11 horas por dia

Apple: companhia teve de se explicar sobre a denúncia de que empregou estudantes de maneira irregular na China (Daniel Acker/Bloomberg)
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EFE

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 08h12.

Última atualização em 23 de novembro de 2017 às 08h12.

Xangai, China - A empresa americana Apple teve que dar explicações na China após ser divulgado que sua parceira taiuanesa, Foxconn, empregou estudantes de maneira irregular para a fabricação do iPhone X.

"Numa auditoria recente descobrimos que estudantes trabalham horas extras numa instalação de provedores na China", informou a empresa em comunicado emitido hoje, no qual assegura ter comprovado que "os estudantes trabalharam voluntariamente e foram pagos, mas não se deveria ter permitido que eles trabalhassem horas extras".

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A polêmica surgiu após a publicação de uma reportagem no jornal "Financial Times", na qual se assegurava que pelo menos seis estudantes foram enviados para a fábrica do iPhone X em Zhengzhou e que trabalhavam 11 horas por dia, uma situação que viola as leis locais, que impedem que os estudantes trabalhem mais de 40 horas por semana.

"A Apple se dedica a garantir que todos na nossa cadeia de fornecimento sejam tratados com a dignidade e o respeito que merecem. Sabemos que o nosso trabalho nunca termina e continuaremos fazendo todo o possível para ter um impacto positivo e proteger os trabalhadores", anunciou a companhia.

O iPhone X foi apresentado há algumas semanas e, com um preço de lançamento de US$ 1.000, é o smartphone mais caro que a Apple já lançou.

A Foxconn, conhecida em Taiwan como Hon Hai Precision Industry Co, é a maior fabricante mundial de componentes eletrônicos para marcas como Apple, Hewlett Packard Co, Nokia e Dell Inc, e possui mais de um milhão de funcionários nas suas fábricas na China.

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