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Aposentados da Kodak querem comitê de reestruturação próprio

A empresa pediu concordata em 19 de janeiro após ter sido posta para trás numa indústria da fotografia que se transferiu quase completamente para a tecnologia digital

O comitê proposto, que seria pago com dinheiro advindo dos ativos da Kodak, foi recebido com resistência pela empresa (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 18h29.

Nova York - Aposentados da Eastman Kodak pediram que um juiz de falência nomeie um comitê para representar seus interesses por conta do plano da empresa de cortar 1 bilhão de dólares em benefícios de seus aposentados que são qualificados para o plano federal de seguro de saúde Medicare, segundo informações divulgadas pela Reuters nesta terça-feira.

Dois grupos de aposentados argumentaram no Tribunal de Falência dos Estados Unidos em Manhattan nesta terça-feira que um comitê é necessário de acordo com os estatutos de falência que regulam os benefícios de aposentados.

A maior parte dos aposentados não teve educação superior. Eles precisam dos benefícios de seguro de saúde que seus empregadores haviam prometido - disse R. Scott Williams, advogado de um dos grupos. O comitê proposto, que seria pago com dinheiro advindo dos ativos da Kodak, foi recebido com resistência pela empresa. A Kodak disse que ainda é cedo demais para decidir se um comitê é necessário.

A empresa pediu concordata em 19 de janeiro após ter sido posta para trás numa indústria da fotografia que se transferiu quase completamente para a tecnologia digital. Na audição, a Kodak disse que planeja dar fim a benefícios não adquiridos para empregados elegíveis ao Medicare que se aposentaram após 1991 num esforço para levar seus custos a níveis compatíveis com sua receita em queda.

A manobra reduziria a obrigação total da Kodak com benefícios médicos e de sobrevivência para aposentados de 1,223 bilhão de dólares para 223 milhões de dólares, de acordo com documentos jurídicos registrados pela empresa.

Não são esses benefícios que asseguram uma cobertura básica. Eles têm importância secundária em relação ao Medicare e são substituíveis no mercado. Essa manobra representa uma primeira medida lamentável porém necessária - disse o advogado da Kodak Marc Trevino ao juiz. . Gropper não descartou o pedido dos aposentados, mas disse que a questão deve ser decidida antes que se chegue a um veredito sobre o corte de benefícios. Ele pediu que os envolvidos agendem uma audição em abril para discutir o pedido.

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Nova York - Aposentados da Eastman Kodak pediram que um juiz de falência nomeie um comitê para representar seus interesses por conta do plano da empresa de cortar 1 bilhão de dólares em benefícios de seus aposentados que são qualificados para o plano federal de seguro de saúde Medicare, segundo informações divulgadas pela Reuters nesta terça-feira.

Dois grupos de aposentados argumentaram no Tribunal de Falência dos Estados Unidos em Manhattan nesta terça-feira que um comitê é necessário de acordo com os estatutos de falência que regulam os benefícios de aposentados.

A maior parte dos aposentados não teve educação superior. Eles precisam dos benefícios de seguro de saúde que seus empregadores haviam prometido - disse R. Scott Williams, advogado de um dos grupos. O comitê proposto, que seria pago com dinheiro advindo dos ativos da Kodak, foi recebido com resistência pela empresa. A Kodak disse que ainda é cedo demais para decidir se um comitê é necessário.

A empresa pediu concordata em 19 de janeiro após ter sido posta para trás numa indústria da fotografia que se transferiu quase completamente para a tecnologia digital. Na audição, a Kodak disse que planeja dar fim a benefícios não adquiridos para empregados elegíveis ao Medicare que se aposentaram após 1991 num esforço para levar seus custos a níveis compatíveis com sua receita em queda.

A manobra reduziria a obrigação total da Kodak com benefícios médicos e de sobrevivência para aposentados de 1,223 bilhão de dólares para 223 milhões de dólares, de acordo com documentos jurídicos registrados pela empresa.

Não são esses benefícios que asseguram uma cobertura básica. Eles têm importância secundária em relação ao Medicare e são substituíveis no mercado. Essa manobra representa uma primeira medida lamentável porém necessária - disse o advogado da Kodak Marc Trevino ao juiz. . Gropper não descartou o pedido dos aposentados, mas disse que a questão deve ser decidida antes que se chegue a um veredito sobre o corte de benefícios. Ele pediu que os envolvidos agendem uma audição em abril para discutir o pedido.

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