Após 27 meses, oferta de voos no mercado doméstico supera pré-pandemia
A oferta em maio teve alta de 6% sobre igual intervalo de 2019, período pré-covid
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de julho de 2022 às 15h55.
Última atualização em 4 de julho de 2022 às 16h16.
Os principais indicadores do transporte aéreo no mercado doméstico atingiram níveis próximos ao apurado no pré-pandemia, aponta o relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), publicado na sexta-feira. A oferta (ASK) em maio teve alta de 6% sobre igual intervalo de 2019. Segundo a autarquia, essa foi a primeira vez que um dos itens do relatório apresenta crescimento em relação ao período pré-covid.
Já a demanda (RPK) em maio deste ano ficou 2,5% inferior ao pré-pandemia. Na comparação com igual período do ano passado, os dois indicadores, ASK e RPK, registraram alta de 87,6% e 71,5%, respectivamente.
O número de passageiros transportados no mercado doméstico em maio (6,4 milhões) ficou 10% inferior a 2019. Frente aos dados apurados no mesmo intervalo do ano passado, houve crescimento de 75,8%.
O transporte de carga, em maio, ficou 6,1% inferior ao mesmo intervalo de 2019, com pouco mais de 36 mil toneladas despachadas no mercado doméstico. Na comparação anual, houve avanço de 16%.
A Latam liderou o mercado doméstico no mês, com 33,7% da demanda (RPK), seguida pela Azul (33,3%) e pela Gol (32,6%). O nível de ocupação de assentos do mercado teve retração de 8% na comparação com 2019 e 8,6% sobre 2021.
Em maio, o transporte de carga no mercado internacional somou 88 mil toneladas, o maior resultado para o mês em 22 anos (início da série histórica). Na comparação com igual período de 2019 e 2021, o indicador apresentou alta de 24,7% e 1,8%, respectivamente.
Mais de 1,2 milhão de pessoas viajaram para destinos internacionais no mês, a maior movimentação de passageiros desde fevereiro de 2020, relata a Anac. Em relação a 2019, porém, houve redução de 36,5%.