Apetite da Ásia por viagens impulsiona Airbus e Boeing
Empresas aéreas da China e do Vietnã encomendaram novos aviões e as da Índia e da Malásia estão focando nos modelos de corredor único das fabricantes
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 17h48.
O apetite da Ásia por viagens deu impulso à Airbus e à Boeing no primeiro dia do Salão Aeronáutico de Farnborough, na Inglaterra.
Empresas aéreas da China e do Vietnã encomendaram novos aviões e as da Índia e da Malásia estão focando nos modelos de corredor único das fabricantes.
A Xiamen Airlines fechou a compra de 30 modelos Boeing 737 Max 200 a US$ 3,39 bilhões pelo preço de tabela e a Donghai Airlines seguiu o exemplo dizendo que comprará 25 jatos Max 8 avaliados em US$ 2,75 bilhões.
A Jetstar Pacific, do Vietnã, assinou um memorando de entendimento para 10 aviões Airbus A320 ceo e a divisão de leasings do Standard Chartered encomendou 10 modelos 737-800 da geração atual avaliados em US$ 960 milhões no total.
A gigante malaia de baixo custo AirAsia, enquanto isso, deverá encomendar 100 jatos Airbus A321neo por um total avaliado em US$ 12,6 bilhões e a Go Airlines India está estudando a aquisição de 70 aviões A320neo, de menor porte, avaliados em cerca de US$ 7,5 bilhões, operação que também poderia ocorrer no salão, segundo pessoas familiarizadas com os planos.
“A Ásia é muito importante para a Airbus e a Boeing”, disse Mohshin Aziz, analista do Malayan Banking em Kuala Lumpur.
As empresas aéreas “que exibem crescimento forte estão na Ásia. Elas visam ao crescimento a longo prazo com suas encomendas”.
As empresas aéreas asiáticas estão fazendo essa incursão em Farnborough em um momento em que o crescimento econômico estimula a demanda por novas rotas e frequências extras.
A tendência está levando as operadoras de baixo custo que já acumularam grandes filas de pedidos a adicionarem ainda mais aviões, como a indiana SpiceJet, que também está analisando um pedido de até 100 aviões 737 ou A320, embora não haja certeza que a decisão será tomada nessa semana.
John Leahy, chefe de vendas da Airbus, disse no salão que a expansão da classe média na China, na Índia e em outras economias emergentes como a Indonésia se tornará cada vez mais central no estímulo à demanda por jatos comerciais.
“Está provado que quando a pessoa tem um gasto discricionário maior ela compra passagens aéreas”, disse Leahy, acrescentando que até 2035, 75 por cento das pessoas de países atualmente vistos como emergentes tomarão pelo menos um voo por ano. “Há uma enorme demanda por assentos em uma enorme quantidade de aviões”.
A Boeing elevou sua projeção de 20 anos em 4,1 por cento em relação ao ano passado, prevendo demanda por 39.620 novos aviões avaliados em US$ 5,9 trilhões em todo o setor, com pouco mais da metade desse valor vindo de aviões das categorias 737 e A320.
A Airbus prevê que haverá necessidade de mais 33.000 aviões e que a frota global em operação mais do que dobrará de 19.500 para quase 40.000.
O apetite da Ásia por viagens deu impulso à Airbus e à Boeing no primeiro dia do Salão Aeronáutico de Farnborough, na Inglaterra.
Empresas aéreas da China e do Vietnã encomendaram novos aviões e as da Índia e da Malásia estão focando nos modelos de corredor único das fabricantes.
A Xiamen Airlines fechou a compra de 30 modelos Boeing 737 Max 200 a US$ 3,39 bilhões pelo preço de tabela e a Donghai Airlines seguiu o exemplo dizendo que comprará 25 jatos Max 8 avaliados em US$ 2,75 bilhões.
A Jetstar Pacific, do Vietnã, assinou um memorando de entendimento para 10 aviões Airbus A320 ceo e a divisão de leasings do Standard Chartered encomendou 10 modelos 737-800 da geração atual avaliados em US$ 960 milhões no total.
A gigante malaia de baixo custo AirAsia, enquanto isso, deverá encomendar 100 jatos Airbus A321neo por um total avaliado em US$ 12,6 bilhões e a Go Airlines India está estudando a aquisição de 70 aviões A320neo, de menor porte, avaliados em cerca de US$ 7,5 bilhões, operação que também poderia ocorrer no salão, segundo pessoas familiarizadas com os planos.
“A Ásia é muito importante para a Airbus e a Boeing”, disse Mohshin Aziz, analista do Malayan Banking em Kuala Lumpur.
As empresas aéreas “que exibem crescimento forte estão na Ásia. Elas visam ao crescimento a longo prazo com suas encomendas”.
As empresas aéreas asiáticas estão fazendo essa incursão em Farnborough em um momento em que o crescimento econômico estimula a demanda por novas rotas e frequências extras.
A tendência está levando as operadoras de baixo custo que já acumularam grandes filas de pedidos a adicionarem ainda mais aviões, como a indiana SpiceJet, que também está analisando um pedido de até 100 aviões 737 ou A320, embora não haja certeza que a decisão será tomada nessa semana.
John Leahy, chefe de vendas da Airbus, disse no salão que a expansão da classe média na China, na Índia e em outras economias emergentes como a Indonésia se tornará cada vez mais central no estímulo à demanda por jatos comerciais.
“Está provado que quando a pessoa tem um gasto discricionário maior ela compra passagens aéreas”, disse Leahy, acrescentando que até 2035, 75 por cento das pessoas de países atualmente vistos como emergentes tomarão pelo menos um voo por ano. “Há uma enorme demanda por assentos em uma enorme quantidade de aviões”.
A Boeing elevou sua projeção de 20 anos em 4,1 por cento em relação ao ano passado, prevendo demanda por 39.620 novos aviões avaliados em US$ 5,9 trilhões em todo o setor, com pouco mais da metade desse valor vindo de aviões das categorias 737 e A320.
A Airbus prevê que haverá necessidade de mais 33.000 aviões e que a frota global em operação mais do que dobrará de 19.500 para quase 40.000.