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Apesar de boicote, marca de Ivanka Trump triplica vendas

Segundo a presidente da empresa, em fevereiro a marca teve "algumas das melhores semanas da história"

Ivanka Trump: o site de comércio eletrônico britânico Lyst registrou um crescimento de 346% nas vendas das roupas da marca (Drew Angerer/Getty Images)

Ivanka Trump: o site de comércio eletrônico britânico Lyst registrou um crescimento de 346% nas vendas das roupas da marca (Drew Angerer/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de março de 2017 às 14h25.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 17h55.

Washington - A marca de roupas de Ivanka Trump, filha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, triplicou as vendas em fevereiro apesar de um boicote contra seus produtos.

A presidente da empresa, Abigail Klem, disse hoje em entrevista à "Refinery29" que a marca teve "algumas das melhores semanas da história", mas não forneceu números para sustentar a afirmação.

O site de comércio eletrônico britânico Lyst, no entanto, registrou um crescimento de 346% nas vendas das roupas da marca de Ivanka entre janeiro e fevereiro. Se comparado ao mesmo mês do ano passado, a alta é de 557%, disse o site.

Os números são registrados em plena campanha de boicote contra a marca da filha do presidente americano e depois de algumas redes de lojas como a Nordstrom terem retirado os produtos de Ivanka das prateleiras, alegando uma queda nas vendas.

Trump criticou a decisão tomada pela Nordstrom no Twitter, afirmando que a empresa estava tratando Ivanka injustamente. A polêmica cresceu quando a assessora especial da presidência, Kellyane Conway, fez publicidade na marca em uma entrevista.

"Vão e comprem os produtos da Ivanka. É uma linha maravilhosa e eu tenho alguns de seus produtos", disse Conway em entrevista ao vivo na emissora "Fox News".

A assessoria recebeu "conselhos legais" da Casa Branca após as declarações, e o Escritório de Ética dos EUA pediu que ela fosse punida pelo caso.

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