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1. Fundação do BTG: em 2008, André Esteves funda o BTG, em parceria com Persio Arida e um grupo de antigos sócios do Pactual e executivos do UBS.
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1/9 (Germano Lüders/EXAME.com)
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2. Recompra o Pactual: em 2009, Esteves recompra o Pactual, que vendera três anos antes para o UBS. O negócio foi fechado por 2,5 bilhões de dólares.
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2/9 (Getty Images)
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3. Fusão da Oi: em 2010, Esteves acelera o passo. Seu primeiro grande negócio foi liderar a fusão da Oi com a Portugal Telecom, um acordo de 8,4 bilhões de reais.
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3/9 (Marcelo Correa/EXAME)
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4. Fusão da Lan com a TAM: ainda em 2010, Esteves coordena a fusão das companhias aéreas Lan, do Chile, e TAM. A holding criada é a Latam. O negócio ainda não foi aprovado pelas autoridades dos dois países.
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4/9 (Divulgação/LATAM Airlines)
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5. Sócios estrangeiros: em dezembro de 2010, Esteves vende 18,65% do BTG Pactual para um grupo de investidores estrangeiros. Os recursos obtidos com a operação, 1,8 bilhão de dólares, reforçam o caixa do banco.
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5/9 (Divulgação)
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6. Compra do PanAmericano: a descoberta de um rombo bilionário no banco PanAmericano levou o empresário e apresentador Silvio Santos a vendê-lo ao BTG Pactual em fevereiro deste ano. Esteves adquiriu 51% da instituição por 450 milhões de reais, dividindo o controle com a Caixa Econômica Federal.
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6/9 (Divulgação)
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7. Controle da Casa&Vídeo: ainda em fevereiro, Esteves assumiu o controle da fluminense Casa&Vídeo, uma das maiores redes regionais de varejo. A transação avaliou a companhia em 600 milhões de reais.
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7/9 (Junius/Wikimedia Commons)
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8. Estreia no mercado imobiliário: em março, Esteves comprou a WT Properties, o braço do grupo WTorre para o mercado imobiliário. O negócio criou uma empresa imobiliária com ativos de 5,3 bilhões de reais. O BTG Pactual aportou 1,5 bilhão de reais em ativos no negócio, além de injetar 300 milhões no caixa da empresa.
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8/9 (FERNANDO MORAES)
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9. Fusão Pão de Açúcar com Carrefour: a última tacada de Esteves foi propor a fusão das operações brasileiras do Carrefour com o Pão de Açúcar. O acordo criaria um holding que controlaria os ativos de ambas as redes, dando origem a um grupo com faturamento de 65 bilhões de reais, segundo dados da Abras.
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9/9 (Arquivo)
São Paulo – O empresário Abílio Diniz não é o único nome estrelado envolvido com a eventual fusão do Pão de Açúcar, que controla, com o Carrefour. Nos bastidores, outro personagem de peso do mundo dos negócios está em ação: o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual.
Se emplacar a fusão dos dois maiores varejista do país, Esteves confirmará, mais uma vez, sua disposição para traçar operações arrojadas. Segundo nota de Abílio sobre o assunto, partiu do BTG Pactual a proposta apresentada ao mercado nesta terça-feira (28/6).
A ideia é criar uma holding, a Gama, para a qual serão transferidos os ativos do Grupo Pão de Açúcar e do Carrefour do Brasil. No desenho, a operação alcançaria uma escala global, pois a Gama passaria a deter 11,7% do Carrefour mundial.
O BTG foi fundado em 2008, mas acelerou o passo a partir de 2010. Desde então, o banco vem participando de operações de grande repercussão, como a fusão da TAM e da Lan e a compra da Oi pela Portugal Telecom. Veja, ao lado, os principais negócios realizados por Esteves.