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Anac autoriza operação da low-cost chilena JetSmart no Brasil

Companhia aérea vai fazer viagens da Argentina para o Brasil e é a quarta companhia aérea de baixo custo a conseguir autorização para voar no país

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Avião da JetSmart: companhia é a terceira maior do mercado chileno, com 12% de participação (JetSmart/Instagram/Reprodução)

Avião da JetSmart: companhia é a terceira maior do mercado chileno, com 12% de participação (JetSmart/Instagram/Reprodução)

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Carolina Riveira

Publicado em 27 de agosto de 2019, 17h08.

Última atualização em 23 de outubro de 2019, 17h06.

Os brasileiros acabam de ganhar uma nova opção para voar para a Argentina. A companhia aérea chilena JetSmart recebeu nesta terça-feira, 27, autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos internacionais no Brasil.

A autorização foi para a subsidiária argentina da empresa, e, embora a JetSmart seja chilena, pretende por ora operar voos entre Brasil e Argentina, segundo comunicado da própria Anac.

A empresa ainda não informou quando pretende começar a operar voos para o Brasil e nem quais serão as cidades brasileiras e argentinas que contarão com o serviço.

Fundada em 2017, a JetSmart é de propriedade do fundo norte-americano Índigo Partners, que também controla outras três companhias aéreas, todas de baixo custo (a europeia Wizz Air, a mexicana Volaris e a americana Frontier Airlines).

Sua principal base de operação fica em Santiago, no Chile, e a empresa é a terceira maior do mercado doméstico no país, com 12% de participação. A empresa opera voos também na Argentina e no Peru.

A companhia atua no formato de baixo custo (batizado no mercado aéreo de low-cost, em inglês), com passagens mais baratas e voos com foco em eficiência e redução de custos, ao mesmo tempo em que não oferece serviços como refeições, bagagens inclusas ou marcação de assentos.

Chegada das estrangeiras

A JetSmart torna-se agora a quarta low-cost a conseguir autorização para operar no Brasil. Além dela, a Anac já autorizou a norueguesa Norwegian, a também chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.

Dentre as novas companhias, a Flybondi era até então a única que ofereceria viagens para a Argentina. A empresa vai começar a operar neste ano com voos entre Buenos Aires e as cidades do Rio de Janeiro e Santa Catarina. Um estudo da ferramenta de planejamento de viagens Kayak mostrou que a procura por voos para a Argentina partindo das cidades em que a Flybondi irá operar subiu mais de 30% desde que a empresa anunciou a operação no Brasil, em julho.

Por ora, essas empresas low-cost vão operar somente em voos internacionais. Por enquanto, nenhuma estrangeira opera voos nacionais, que são dominados pelas brasileiras Gol, Latam e Azul (a Avianca, então quarta maior empresa do país, parou de operar em maio).

A primeira estrangeira a ganhar autorização para operar voos com origem e destino dentro do Brasil foi a espanhola Air Europa. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse neste mês que a empresa do Oriente Médio Gulf Air também conversa com o governo.

A entrada de empresas de controle estrangeiro no mercado de aviação doméstico era proibida até maio deste ano pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que autorizava apenas companhias com participação de 20% de capital estrangeiro. As empresas com 100% de capital estrangeiro foram autorizadas com a aprovação da Medida Provisória 863/2018, apresentada no ano passado pelo ex-presidente Michel Temer (PMDB).

A expectativa é que a entrada de empresas estrangeiras reduza o preço das passagens, sobretudo no mercado doméstico, cujos valores chegaram a mais que dobrar em algumas rotas depois da saída da Avianca.

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