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Amos Genish deixa a presidência da Telefônica Brasil

Executivo renunciou ao cargo que ocupava desde março de 2015 e ficará no conselho de administração da companhia


	Amos Genish, da Vivo: executivo fará parte do conselho estratégico da companhia a partir de 2017
 (Germano Luders/Exame)

Amos Genish, da Vivo: executivo fará parte do conselho estratégico da companhia a partir de 2017 (Germano Luders/Exame)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 12h04.

São Paulo – No comando da Telefônica Brasil desde março de 2015, Amos Genish renunciou ao cargo nesta segunda-feira. Em seu lugar, assume Eduardo Navarro de Carvalho, atual presidente do Conselho de Administração da companhia.

Por meio de comunicado, a empresa que opera sob a marca Vivo no país afirmou que a decisão foi tomada em reunião do conselho na última sexta-feira, dia 7. Veja o comunicado oficial da companhia aqui

De acordo com ele, Navarro assumirá a presidência a partir de janeiro de 2017. Amos irá, então, liderar "o recém-constituído comitê de estratégia", que contará também com a participação de Ángel Vilá Boix e Luiz Fernando Furlan, todos membros atuais do colegiado da operadora.

O israelense assumiu o posto depois da conclusão da compra da GVT, empresa que ele ajudou a fundar.

Sob sua gestão, a Vivo realizou uma série de melhorias, como a queda do tempo de instalação de uma linha fixa de até quatro anos para sete dias e o custo de 1 200 dólares para 120 reais.

A empresa é hoje a maior do setor com quase 100 milhões de clientes em 3.800 cidades do país, segundo dados da Teleco

Novo comando

Engenheiro metalúrgico pela Universidade Federal de MG, Navarro está na Telefônica desde 1999 e passou por várias funções, como vice-presidente de estratégia corporativa e assuntos regulatórios.

Também foi diretor de planejamento estratégico e assuntos regulatórios para a Telefónica Internacional e diretor executivo digital comercial.

Antes disso, foi consultor da McKinsey & Company, com foco em infraestrutura e projetos de telecomunicações na América Latina, Europa e África. 

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