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América Móvil vê vendas da Claro crescendo consideravelmente

Segundo executivo, vendas brasileiras estão crescendo depois que a empresa combinou seus negócios de cabo, telefonia celular e linha fixa

Loja da Claro em São Paulo: unidade ajudaria a operadora de Carlos Slim a compensar a redução das margens de lucro no México (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 23h40.

São Paulo/Cidade do México - As vendas brasileiras da América Móvil estão crescendo “consideravelmente” agora que a empresa combinou seus negócios de cabo, telefonia celular e linha fixa, disse o chefe da divisão.

"Nossas vendas tem aumentado consideravelmente e estamos vendo que a nossa base de clientes está começando a usar todos os serviços juntos é uma base de clientes muito satisfeita”, disse Carlos Zenteno, ontem, em entrevista, em São Paulo.

Temos tido uma redução do churn, na saída dos clientes, e essa base continua crescendo e cada vez acelera mais o crescimento porque as pessoas falam umas com outras que o serviço realmente é muito bom".

Um impulso da unidade, a Claro, no Brasil ajudaria a operadora de telefonia do bilionário Carlos Slim a compensar a redução das margens de lucro no México, seu maior mercado.

Os parlamentares do país forçaram a empresa a compartilhar algumas partes de sua rede e a cobrar tarifas mais baixas para que os rivais conectem as chamadas.

Mudanças de regras no Brasil, enquanto isso, ajudaram a América Móvil a conquistar o controle pleno da operadora de cabo NET Serviços e a combiná-la com seus serviços de vídeo, telefonia e telefonia celular.

No segundo trimestre, as vendas da América Móvil no Brasil cresceram 8,5 por cento em relação ao ano anterior, para R$ 8,84 bilhões (US$ 3,6 bilhões), e a receita da linha fixa para voz subiu pela primeira vez em dois anos.

As vendas mexicanas subiram 0,2 por cento no mesmo período.

A América Móvil está preparando uma divisão de suas torres de telefonia celular no México.

Não existe um plano como esse para as torres da empresa no Brasil, disse Zenteno, nem nenhum plano para levantar dinheiro no mercado local por meio de uma oferta pública inicial da unidade brasileira.

Melhora de recomendação

A divisão das torres de telefonia celular e uma potencial venda de ativos no México, assim como a consolidação no Brasil, podem agregar valor às ações da empresa, disseram os analistas do Bank of America, Maurício Fernandes e Rodrigo Villanueva, hoje, em um relatório.

Eles elevaram a recomendação de neutro para compra e aumentaram o preço-meta de 17 pesos para 19 pesos.

A empresa continua vendo a consolidação no mercado brasileiro de forma favorável, disse Zenteno. Ele disse que o Banco BTG Pactual abordou a América Móvil em agosto para discutir um plano para trabalhar com uma concorrente, a Oi, para adquirir, de forma conjunta, partes da rival TIM Participações.

Embora o diretor financeiro da América Móvil, Carlos García-Moreno, tenha expressado interesse em um plano assim em uma entrevista em setembro, Zenteno disse ontem que as discussões não progrediram.

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São Paulo/Cidade do México - As vendas brasileiras da América Móvil estão crescendo “consideravelmente” agora que a empresa combinou seus negócios de cabo, telefonia celular e linha fixa, disse o chefe da divisão.

"Nossas vendas tem aumentado consideravelmente e estamos vendo que a nossa base de clientes está começando a usar todos os serviços juntos é uma base de clientes muito satisfeita”, disse Carlos Zenteno, ontem, em entrevista, em São Paulo.

Temos tido uma redução do churn, na saída dos clientes, e essa base continua crescendo e cada vez acelera mais o crescimento porque as pessoas falam umas com outras que o serviço realmente é muito bom".

Um impulso da unidade, a Claro, no Brasil ajudaria a operadora de telefonia do bilionário Carlos Slim a compensar a redução das margens de lucro no México, seu maior mercado.

Os parlamentares do país forçaram a empresa a compartilhar algumas partes de sua rede e a cobrar tarifas mais baixas para que os rivais conectem as chamadas.

Mudanças de regras no Brasil, enquanto isso, ajudaram a América Móvil a conquistar o controle pleno da operadora de cabo NET Serviços e a combiná-la com seus serviços de vídeo, telefonia e telefonia celular.

No segundo trimestre, as vendas da América Móvil no Brasil cresceram 8,5 por cento em relação ao ano anterior, para R$ 8,84 bilhões (US$ 3,6 bilhões), e a receita da linha fixa para voz subiu pela primeira vez em dois anos.

As vendas mexicanas subiram 0,2 por cento no mesmo período.

A América Móvil está preparando uma divisão de suas torres de telefonia celular no México.

Não existe um plano como esse para as torres da empresa no Brasil, disse Zenteno, nem nenhum plano para levantar dinheiro no mercado local por meio de uma oferta pública inicial da unidade brasileira.

Melhora de recomendação

A divisão das torres de telefonia celular e uma potencial venda de ativos no México, assim como a consolidação no Brasil, podem agregar valor às ações da empresa, disseram os analistas do Bank of America, Maurício Fernandes e Rodrigo Villanueva, hoje, em um relatório.

Eles elevaram a recomendação de neutro para compra e aumentaram o preço-meta de 17 pesos para 19 pesos.

A empresa continua vendo a consolidação no mercado brasileiro de forma favorável, disse Zenteno. Ele disse que o Banco BTG Pactual abordou a América Móvil em agosto para discutir um plano para trabalhar com uma concorrente, a Oi, para adquirir, de forma conjunta, partes da rival TIM Participações.

Embora o diretor financeiro da América Móvil, Carlos García-Moreno, tenha expressado interesse em um plano assim em uma entrevista em setembro, Zenteno disse ontem que as discussões não progrediram.

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