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Ambev prevê 1º tri menos favorável, apesar de janeiro

O volume de chuvas atrapalhou as vendas no carnaval, apontou o vice-presidente da empresa

Armazém da Ambev: o consumidor se adaptou no primeiro trimestre à nova realidade de preços de bebidas, afirmou o vice-presidente financeiro da companhia (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 16h33.

São Paulo - A Ambev estima que as vendas neste primeiro trimestre serão menores do que as no mesmo período de 2012, especialmente no segmento de cervejas. A previsão foi apresentada pelo vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, ressalvando que janeiro "não foi ruim e até um dos melhores meses de negócios".

"Houve um aumento do volume de estoques em antecipação ao feriado de carnaval que ocorreu em fevereiro, antes do que o ano passado. Já em fevereiro, apesar das boas vendas no carnaval, houve muita chuva", disse o executivo. "Janeiro e fevereiro acumulado é como se encurtasse as férias, ou seja, menos volume de vendas."

No período, acrescentou, houve a adaptação do consumidor à nova realidade de preços. "Apesar de um começo de ano difícil, mantemos nossas perspectivas positivas para o ano." Para 2013, a Ambev espera um crescimento do mercado nacional de cerveja nos mesmos níveis de 2012, quando foi de 3,2%, além de vendas parecidas com as do ano passado.

Com relação a custos, Jamel reiterou a meta de que o Custo do Produto Vendido (CPV) por hectolitro no Brasil deva crescer entre um dígito porcentual alto - de 7% a 9% - e dois dígitos porcentuais baixos - um pouco acima de 10% - no ano, principalmente por conta do câmbio, já que a maioria das matérias-primas é importada. Sobre despesas gerais, de marketing e administrativas, a companhia também prevê níveis iguais aos do ano passado. "O que vai mudar é a concentração da aplicação deles, que pode ser diferente de 2012."

Budweiser

A adaptação de mais uma fábrica para a produção da cerveja premium Budweiser, a ser anunciada ao longo do ano, vai duplicar a fabricação da marca no País, estima o executivo. Jamel não citou, porém, quanto é a produção atual. Ele relatou que a participação das cervejas premium no volume total vendido pela companhia era de 4% em 2010 e, em 2012, aumentou para 6%. Jamel lembrou que o objetivo da companhia é duplicar o porcentual em até cinco anos, para cerca de 8%. "Estamos no caminho certo."

Outras bebidas

Com relação às bebidas não alcoólicas e não carbonatadas, Jamel se mantém otimista. "Temos o energético Fusion e agora 'ganhamos' a distribuição do Monster no País. Também fechamos a parceria com a Nestlé na distribuição de água. Acredito que nesse segmento de bebidas não alcoólicas e não carbonatadas temos muito espaço para crescer, o que nos deixa otimistas." O executivo participou de teleconferência com jornalistas após a divulgação do balanço de 2012 da companhia na manhã desta quarta-feira.

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São Paulo - A Ambev estima que as vendas neste primeiro trimestre serão menores do que as no mesmo período de 2012, especialmente no segmento de cervejas. A previsão foi apresentada pelo vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Nelson Jamel, ressalvando que janeiro "não foi ruim e até um dos melhores meses de negócios".

"Houve um aumento do volume de estoques em antecipação ao feriado de carnaval que ocorreu em fevereiro, antes do que o ano passado. Já em fevereiro, apesar das boas vendas no carnaval, houve muita chuva", disse o executivo. "Janeiro e fevereiro acumulado é como se encurtasse as férias, ou seja, menos volume de vendas."

No período, acrescentou, houve a adaptação do consumidor à nova realidade de preços. "Apesar de um começo de ano difícil, mantemos nossas perspectivas positivas para o ano." Para 2013, a Ambev espera um crescimento do mercado nacional de cerveja nos mesmos níveis de 2012, quando foi de 3,2%, além de vendas parecidas com as do ano passado.

Com relação a custos, Jamel reiterou a meta de que o Custo do Produto Vendido (CPV) por hectolitro no Brasil deva crescer entre um dígito porcentual alto - de 7% a 9% - e dois dígitos porcentuais baixos - um pouco acima de 10% - no ano, principalmente por conta do câmbio, já que a maioria das matérias-primas é importada. Sobre despesas gerais, de marketing e administrativas, a companhia também prevê níveis iguais aos do ano passado. "O que vai mudar é a concentração da aplicação deles, que pode ser diferente de 2012."

Budweiser

A adaptação de mais uma fábrica para a produção da cerveja premium Budweiser, a ser anunciada ao longo do ano, vai duplicar a fabricação da marca no País, estima o executivo. Jamel não citou, porém, quanto é a produção atual. Ele relatou que a participação das cervejas premium no volume total vendido pela companhia era de 4% em 2010 e, em 2012, aumentou para 6%. Jamel lembrou que o objetivo da companhia é duplicar o porcentual em até cinco anos, para cerca de 8%. "Estamos no caminho certo."

Outras bebidas

Com relação às bebidas não alcoólicas e não carbonatadas, Jamel se mantém otimista. "Temos o energético Fusion e agora 'ganhamos' a distribuição do Monster no País. Também fechamos a parceria com a Nestlé na distribuição de água. Acredito que nesse segmento de bebidas não alcoólicas e não carbonatadas temos muito espaço para crescer, o que nos deixa otimistas." O executivo participou de teleconferência com jornalistas após a divulgação do balanço de 2012 da companhia na manhã desta quarta-feira.

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