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Ambev diz estar preparada para ter melhores resultados

A Ambev está preparada para apresentar melhores resultados ao longo do ano e cumprir suas projeções para 2016, disse executivo da empresa


	Ambev: executivo reiterou que a estratégia de preços da companhia se mantém em linha com a inflação
 (Marcello Bravo)

Ambev: executivo reiterou que a estratégia de preços da companhia se mantém em linha com a inflação (Marcello Bravo)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 18h08.

Rio de Janeiro - A gigante de bebidas Ambev está preparada para apresentar melhores resultados ao longo do ano e cumprir suas projeções para 2016, depois de um primeiro trimestre com recuo no volume de vendas, disse nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, Ricardo Rittes.

Segundo o executivo, neste início do segundo trimestre o clima quente "ajudou muito" as vendas. Além disso, o impacto do aumento de preços no primeiro trimestre está se diluindo.

A empresa informou na manhã desta quarta-feira lucro líquido de 2,89 bilhões de reais de janeiro a março, queda de 2,3 por cento sobre o mesmo período do ano anterior. A receita líquida no Brasil caiu 4 por cento no trimestre, ofuscando o crescimento em outros países.

Em 2016, a Ambev estima crescimento da receita líquida no Brasil entre um dígito médio e um dígito alto e um aumento no custo de produtos vendidos (CPV), excluindo depreciação e amortização, entre 13 e 17 por cento.

Para as despesas gerais e administrativas (SG&A, na sigla em inglês) no Brasil, excluindo depreciação e amortização, a empresa vê alta de um dígito baixo no ano.

Rittes reiterou que a estratégia de preços da companhia se mantém em linha com a inflação, além de repassar qualquer aumento de impostos. "Enxergamos a atual crise como oportunidade para aperfeiçoarmos nossa operações e inovarmos...Um exemplo disso é a nossa aposta no aumento de garrafas retornáveis nos supermercados", afirmou em teleconferência com jornalistas.

Rittes afirmou que o volume de retornáveis passou para 14,4 por cento do mercado brasileiro em 2015 ante 4 por cento um ano antes.

No primeiro trimestre, o volume total nos supermercados brasileiros "mais do que dobrou", afirmou, acrescentando os preços neste tipo embalagem chegam a ser de 20 a 30 por cento mais baratos para o consumidor.

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