Negócios

Amazon vai ter os próprios navios cargueiros

Se você já comprou algum produto importado, sabe que o frete corresponde a uma parte grande do preço


	Navio cargueiro: se a iniciativa der certo, a tendência é que a Amazon se torne uma armadora global
 (Tomasz Wyszołmirski/Thinkstock)

Navio cargueiro: se a iniciativa der certo, a tendência é que a Amazon se torne uma armadora global (Tomasz Wyszołmirski/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 13h56.

Ao mesmo tempo em que pensa no futuro, preparando um sistema de entregas via drones, a Amazon também quer redesenhar o grande meio de transporte de mercadorias do mundo atual: os navios cargueiros.

Sem fazer alarde, ela acaba de obter licença para operar cargueiros entre a China e os EUA. Como a Amazon não se manifestou a respeito, não se sabe quantos navios ela terá nem quando começarão a operar.

Mas o objetivo é claro: fornecer transporte mais rápido -e mais barato- para as exportações chinesas, que chegarão a seus destinos com preços ainda melhores.

Se você já comprou algum produto importado, sabe que o frete corresponde a uma parte grande do preço (inclusive porque os impostos de importação também incidem sobre ele).

Inicialmente, o serviço só irá beneficiar os consumidores americanos.

Mas, se a iniciativa der certo, a tendência é que a Amazon se torne uma armadora global, operando cargueiros destinados a todos os principais portos do planeta.

Seria bom para os consumidores, e melhor ainda para a Amazon – porque, além de vender mais, a empresa também estaria entrando no gigantesco mercado de transportes marítimos, que movimenta US$ 350 bilhões por ano.

Acompanhe tudo sobre:AmazonComércioEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInfraestruturaLogísticalojas-onlineNaviosTransportes

Mais de Negócios

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Um acordo de R$ 110 milhões em Bauru: sócios da Ikatec compram participação em empresa de tecnologia

Por que uma rede de ursinho de pelúcia decidiu investir R$ 100 milhões num hotel temático em Gramado

Mais na Exame