Amazon vai pagar até US$ 1.000 por itens que causarem danos
A partir de setembro, os clientes lesados nos EUA poderão receber indenizações em casos de pequenos acidentes domésticos e danos às casas
Victor Sena
Publicado em 11 de agosto de 2021 às 12h05.
Última atualização em 12 de agosto de 2021 às 11h17.
A Amazon dos Estados Unidos atualizou sua política de indenizações por compras e decidiu pagar até mil dólares para quem sofrer danos pessoais ou na casa causados por algum item vendido em seu site.
Como são marketplaces, sites como a Amazon não costumam se responsabilizar por acidentes causados por objetos vendidos por terceiros.
O que a empresa fazia há mais de 20 anos era garantir a devolução em caso de algum problema, independentemente do posicionamento do vendedor.
Essa postura foi uma das responsáveis para a consolidação da empresa como um bom de experiência do usuário na internet para e-commerce.
A partir de 1º de setembro, os clientes lesados nos Estados Unidos poderão entrar em contato com o atendimento da Amazon e a empresa notificará o vendedor a resolver a reclamação.
Se um vendedor não responder, a Amazon vai agir diretamente e arcará com o custo, além de buscar o vendedor separadamente.
Se o vendedor rejeitar uma reclamação que a empresa acredita ser válida, a Amazon afirma que também pode intervir para tratar da preocupação do cliente, mas nesses casos os vendedores continuarão tendo a oportunidade de defender seu produto.
Os pagamentos não terão nenhuma custo para os vendedores, e a empresa afirma que pode pagar reivindicações de valores mais altos se o vendedor não responder ou rejeitar uma reivindicação que a Amazon acredita ser válida.
A Amazon também afirmou na sua nova política de indenização que vai bancar esses custos e não vai buscar reembolsos dos vendedores que tem cumprido corretamente suas políticas.
E o Brasil?
Procurada pela EXAME, a Amazon Brasil afirmou que as indenizações só vale para os itens comprados dentro do site da Amazon.com, que é o domínio dos Estados Unidos.