Negócios

Amazon reembolsará compras feitas por crianças em tablets

A justiça considerou a empresa responsável pelas compras; a Amazon terá que reembolsar 70 milhões de dólares

Amazon: segundo Thomas Paul, da Federal Trade Commission, "os consumidores afetados pelas práticas da Amazon agora podem ser indenizados por gastos que não autorizaram" (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Amazon: segundo Thomas Paul, da Federal Trade Commission, "os consumidores afetados pelas práticas da Amazon agora podem ser indenizados por gastos que não autorizaram" (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

A

AFP

Publicado em 4 de abril de 2017 às 20h21.

A Amazon desistiu nesta terça-feira de recorrer à decisão de um regulador dos Estados Unidos que considera a empresa responsável pelas compras realizadas por crianças através de aplicativos instalados em seus tablets, e reembolsará 70 milhões de dólares.

"Este caso demonstra o que deveria ser um princípio fundamental de todas as empresas: precisa-se do consentimento do consumidor antes de faturar uma compra", ressaltou Thomas Paul, da Federal Trade Commission (FTC), organismo encarregado pela defesa do consumidor.

"Os consumidores afetados pelas práticas da Amazon agora podem ser indenizados por esses gastos que não esperavam e que não autorizaram", acrescentou.

O fim do litígio permitirá que se reembolsem aproximadamente 70 milhões de dólares de compras realizadas entre novembro de 2011 e maio de 2016.

A FTC já havia solucionado de forma amistosa casos similares com a Apple e a Google, argumentando que a ausência de senhas permitia às crianças fazer compras pelos aplicativos sem o consentimento de seus pais.

A Amazon não comentou a decisão de renunciar ao recurso. Segundo a FTC, a companhia anunciará em breve os detalhes dos reembolsos.

Acompanhe tudo sobre:AmazonCriançasTablets

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia