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Amazon pagará impostos por vendas em quatro países europeus

Empresa global contabilizava vendas a partir de Luxemburgo, um artifício fiscal legal, mas muito criticado, que permitia a Amazon pagar menos impostos

Amazon: a Amazon é uma das grandes empresas que a Comissão Europeia vigia com lupa por suas práticas fiscais (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 09h06.

O grupo americano Amazon começou a declarar seu faturamento na Espanha, Reino Unido, Alemanha e Itália, e em breve fará o mesmo na França, segundo um comunicado recebido pela AFP, o que significa que pagará os impostos correspondentes nestes países.

Desde 1º de maio, a empresa contabiliza suas vendas nos quatro países europeus a partir de seus respectivos braços nacionais, e não mais a partir de Luxemburgo, um artifício fiscal legal, mas muito criticado, que permitia a Amazon pagar menos impostos.

O grupo destacou que está trabalhando para a abertura de uma filial na França e afirmou que a criação das filiais na Europa começou há mais de dois anos.

"Examinamos regularmente nossas estruturas para garantir que podemos servir aos nossos clientes o melhor possível e oferecer produtos e serviços adicionais", afirma a Amazon no comunicado.

A Amazon é uma das grandes empresas que a Comissão Europeia vigia com lupa por suas práticas fiscais.

Nos últimos anos, estas empresas evitaram pagar os impostos correspondentes por lucros obtidos em um determinado país graças a sofisticados acordos fiscais, que fazem suas atividades passar por outro Estado.

Neste sentido, a UE investigou os acordos fiscais de grupos como Apple na Irlanda, Starbucks na Holanda e Amazon e Fiat em Luxemburgo.

As práticas de "otimização fiscal", aplicadas há vários anos, se tornaram muito impopulares à medida que os Estados europeus se viram diante de uma situação fiscal cada vez mais precária, em consequência da crise da dívida soberana.

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O grupo americano Amazon começou a declarar seu faturamento na Espanha, Reino Unido, Alemanha e Itália, e em breve fará o mesmo na França, segundo um comunicado recebido pela AFP, o que significa que pagará os impostos correspondentes nestes países.

Desde 1º de maio, a empresa contabiliza suas vendas nos quatro países europeus a partir de seus respectivos braços nacionais, e não mais a partir de Luxemburgo, um artifício fiscal legal, mas muito criticado, que permitia a Amazon pagar menos impostos.

O grupo destacou que está trabalhando para a abertura de uma filial na França e afirmou que a criação das filiais na Europa começou há mais de dois anos.

"Examinamos regularmente nossas estruturas para garantir que podemos servir aos nossos clientes o melhor possível e oferecer produtos e serviços adicionais", afirma a Amazon no comunicado.

A Amazon é uma das grandes empresas que a Comissão Europeia vigia com lupa por suas práticas fiscais.

Nos últimos anos, estas empresas evitaram pagar os impostos correspondentes por lucros obtidos em um determinado país graças a sofisticados acordos fiscais, que fazem suas atividades passar por outro Estado.

Neste sentido, a UE investigou os acordos fiscais de grupos como Apple na Irlanda, Starbucks na Holanda e Amazon e Fiat em Luxemburgo.

As práticas de "otimização fiscal", aplicadas há vários anos, se tornaram muito impopulares à medida que os Estados europeus se viram diante de uma situação fiscal cada vez mais precária, em consequência da crise da dívida soberana.

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