Amanco investirá R$ 200 milhões de olho no PAC e na Copa
Empresa espera que vendas cresçam 7,5% neste ano
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
São Paulo - A Amanco, um dos líderes mundiais em tubos e conexões, vai investir 200 milhões de reais neste ano -- um aumento de 100% em relação ao ano passado. O valor será direcionado para a melhoria na capacidade de produção das fábricas, desenvolvimento de novos produtos, comunicação da marca e nos pontos de venda do varejo da construção e capacitação profissional.
O aumento se deve aos bons resultados que a empresa teve no ano passado. Mesmo com demanda retraída no mercado nacional, principalmente pela queda de 6% do PIB da construção, a Amanco apresentou um crescimento de 4% nas vendas líquidas e de 59% no ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação a 2008. As vendas líquidas totalizaram 658 milhões de reais, o equivalente a 30% do negócio da Amanco na América Latina.
Neste ano, a empresa espera um crescimento de 7,5% em vendas, com expansão de 18% no ebitda e de 19% no volume total. "A conquista da liderança no mercado brasileiro será uma consequência de nossa estratégia", afirmou em comunicado Marise Barroso, presidente da empresa. "Para isso, continuaremos a fortalecer a marca Amanco junto ao público consumidor, oferecer soluções inovadoras de produto, melhorar ainda mais os indicadores de ecoeficiência na produção e formar instaladores hidráulicos em todo o Brasil, entre outras ações."
Um dos principais produtos para a empresa é a linha Amanco Biax, com tubos para redes de adução e distribuição de água potável, lançado no ano passado. Até hoje, no Brasil, para esta aplicação eram somente utilizados tubos em ferro fundido ou em plástico reforçados com fibra de vidro. "Temos grande expectativa de vendas desse produto, em 2010", afirma Marise. "Grande parte do investimento que fizemos em inovação no ano passado esteve focada em infraestrutura. Para 2010 temos capacidade instalada 20% maior do que em 2009." Tanto otimismo se deve ao aquecimento do setor de infraestrutura, com obras do PAC, do programa Minha Casa, Minha Vida, projetos para Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.