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ALL vai repassar parte do reajuste do diesel de imediato

Companhia também afirmou que vê positivamente o plano de concessão de ferrovias do governo, mas prefere atuar como uma operadora de serviços

Trem da América Latina Logística: empresa considera que no modelo adotado para as novas concessões será mais vantajoso para a empresa atuar como operadora (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 11h52.

São Paulo - A América Latina Logística ( ALL ) deve repassar de imediato parte do reajuste no preço do diesel anunciado pela Petrobras na véspera, afirmou o diretor de relações com investidores da empresa, Rodrigo Campos, nesta quarta-feira.

"A gente repassa o aumento do diesel, 40 por cento do aumento, para contratos imediatamente, da mesma forma quando cai. Se tem 10 por cento de aumento, repassamos 4 por cento", afirmou o executivo em teleconferência com analistas.

O reajuste anunciado na noite da véspera pela estatal , de 5 por cento nas refinarias, é o segundo para o combustível do ano. Em 30 de janeiro, a Petrobras elevou os preços da gasolina e do diesel, em 6,6 e em 5,4 por cento, respectivamente.

Às 11h13, as ações da ALL subiam cerca de 2 por cento, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,54 por cento.

Campos afirmou ainda que a ALL vê positivamente o plano de concessão de ferrovias do governo, mas prefere atuar como uma operadora de serviços do que como construtora de vias férreas, afirmou "Vemos com bons olhos toda essa iniciativa do governo de construir ferrovias. Agora, quando a gente olha para novas concessões, a gente se vê mais como operador do que como construtor de ferrovias", afirmou.

A ALL já construiu ferrovias e mais recentemente concluiu o projeto de expansão ferroviária de Alto Araguaia a Rondonópolis, no Mato Grosso, mas considera que no modelo adotado para as novas concessões será mais vantajoso para a empresa atuar como operadora.

"Nesse modelo, dada a escala da ALL, acho que devemos ser competitivos como operador. Vemos oportunidade mais como operador de transporte do que concessionário", destacou Campos.

Questionado sobre as concessões de portos, o presidente da empresa, Eduardo Pelleissone, afirmou ser "natural" a análise dos projetos pela empresa.

A companhia divulgou na véspera que encerrou o quarto trimestre com prejuízo de 20,5 milhões de reais, ante perdas de 32,5 milhões um ano antes.

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São Paulo - A América Latina Logística ( ALL ) deve repassar de imediato parte do reajuste no preço do diesel anunciado pela Petrobras na véspera, afirmou o diretor de relações com investidores da empresa, Rodrigo Campos, nesta quarta-feira.

"A gente repassa o aumento do diesel, 40 por cento do aumento, para contratos imediatamente, da mesma forma quando cai. Se tem 10 por cento de aumento, repassamos 4 por cento", afirmou o executivo em teleconferência com analistas.

O reajuste anunciado na noite da véspera pela estatal , de 5 por cento nas refinarias, é o segundo para o combustível do ano. Em 30 de janeiro, a Petrobras elevou os preços da gasolina e do diesel, em 6,6 e em 5,4 por cento, respectivamente.

Às 11h13, as ações da ALL subiam cerca de 2 por cento, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,54 por cento.

Campos afirmou ainda que a ALL vê positivamente o plano de concessão de ferrovias do governo, mas prefere atuar como uma operadora de serviços do que como construtora de vias férreas, afirmou "Vemos com bons olhos toda essa iniciativa do governo de construir ferrovias. Agora, quando a gente olha para novas concessões, a gente se vê mais como operador do que como construtor de ferrovias", afirmou.

A ALL já construiu ferrovias e mais recentemente concluiu o projeto de expansão ferroviária de Alto Araguaia a Rondonópolis, no Mato Grosso, mas considera que no modelo adotado para as novas concessões será mais vantajoso para a empresa atuar como operadora.

"Nesse modelo, dada a escala da ALL, acho que devemos ser competitivos como operador. Vemos oportunidade mais como operador de transporte do que concessionário", destacou Campos.

Questionado sobre as concessões de portos, o presidente da empresa, Eduardo Pelleissone, afirmou ser "natural" a análise dos projetos pela empresa.

A companhia divulgou na véspera que encerrou o quarto trimestre com prejuízo de 20,5 milhões de reais, ante perdas de 32,5 milhões um ano antes.

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