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ALL só devolverá concessões no Brasil com indenização

Governo negocia com concessionárias devolução de trechos que pretende incluir no programa de expansão da malha ferroviária e concessão a iniciativa privada

Trem da ALL:  "obviamente que a devolução só vai acontecer com equivalência econômica entre as duas coisas, caso contrário não vai acontecer", disse diretor (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h31.

São Paulo - A empresa de transportes América Latina Logística ( ALL ) só irá devolver concessões de ferrovias ao governo brasileiro mediante indenização, segundo afirmou o diretor de relações com investidores da empresa, Rodrigo Campos, em teleconferência com analistas.

O governo negocia com algumas concessionárias do setor a devolução de trechos que pretende incluir no programa de expansão da malha ferroviária e concessão a iniciativa privada.

"Isso é um processo negociável que pode acontecer ou não. Basicamente, nós temos todo um investimento que foi feito, e todo o processo de negociação passa por conversas sobre indenização. Obviamente que a devolução só vai acontecer com equivalência econômica entre as duas coisas, caso contrário não vai acontecer", disse Campos nesta quarta-feira.

Segundo ele, há dois trechos atualmente em concessão da empresa, um que liga o sul do país ao estado de São Paulo, e outro no Porto de Santos.

"O tronco sul representa 5 por cento do nosso Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), mas a devolução passa por compensação econômica que faça sentido para nós devolvê-lo", afirmou o executivo.

"Em Santos, a gente precisa ter desenho operacional muito robusto para devolver. Tem parte importante do nosso volume que passa por esse trecho", completou.

No início de julho, a concessionária Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela Vale, recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para devolver 3.800 quilômetros em trechos de ferrovias distribuídos em seis Estados brasileiros, que serão incluídos no Programa Integrado de Logística (PIL).

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O governo negocia com algumas concessionárias do setor a devolução de trechos que pretende incluir no programa de expansão da malha ferroviária e concessão a iniciativa privada.

"Isso é um processo negociável que pode acontecer ou não. Basicamente, nós temos todo um investimento que foi feito, e todo o processo de negociação passa por conversas sobre indenização. Obviamente que a devolução só vai acontecer com equivalência econômica entre as duas coisas, caso contrário não vai acontecer", disse Campos nesta quarta-feira.

Segundo ele, há dois trechos atualmente em concessão da empresa, um que liga o sul do país ao estado de São Paulo, e outro no Porto de Santos.

"O tronco sul representa 5 por cento do nosso Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), mas a devolução passa por compensação econômica que faça sentido para nós devolvê-lo", afirmou o executivo.

"Em Santos, a gente precisa ter desenho operacional muito robusto para devolver. Tem parte importante do nosso volume que passa por esse trecho", completou.

No início de julho, a concessionária Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada pela Vale, recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para devolver 3.800 quilômetros em trechos de ferrovias distribuídos em seis Estados brasileiros, que serão incluídos no Programa Integrado de Logística (PIL).

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