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Alemanha ordena que Booking.com suspenda cláusula

Órgão regulador ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios sites

App "Booking.com": prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 17h21.

Frankfurt - O órgão regulador da concorrência da Alemanha ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios sites .

As assim chamadas cláusulas de paridade nos contratos entre os sites de reservas e hotéis são comuns na indústria e têm levado a reclamações de rivais e a investigações por reguladores na Europa.

A prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis. A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa.

Em uma concessão aos reguladores, o Booking.com afrouxou sua política em 2014, permitindo que hotéis oferecessem preços menores em portais de rivais, mas não em seus próprios sites. A agência disse que isso ainda é ilegal.

"Essas chamadas cláusulas de restrição de melhores preços ainda limitam a competição entre portais existentes como também a competição entre os hotéis", disse o presidente da agência, Andreas Mundt, em um comunicado nesta quarta-feira.

"O incentivo para um hotel reduzir seus preços em um portal é muito baixo quando ele tem que aumentar os preços em seu próprio site ao mesmo tempo", acrescentou.

O Booking.com informou que tem a intenção de recorrer da decisão das autoridades alemãs pois " contesta fortemente os argumentos da agência".

"A política de paridade foi colocada em prática para garantir que os consumidores não tenham que checar centenas de sites de hotéis para poder achar o melhor preço, permitindo que sites como o Booking.com possam realizar propagandas eficientes em nome dos hotéis", disse em comunicado à imprensa a presidente do Booking.com, Gillian Tans.

Apesar disso, o site afirmou que vai retirar dos seus contratos na Alemanha a cláusula de paridade até a nova decisão do caso.

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Frankfurt - O órgão regulador da concorrência da Alemanha ordenou que o agente de viagens online Booking.com suspenda prática que proíbe que hotéis ofereçam preços menores em seus próprios sites .

As assim chamadas cláusulas de paridade nos contratos entre os sites de reservas e hotéis são comuns na indústria e têm levado a reclamações de rivais e a investigações por reguladores na Europa.

A prática permite que agentes de viagem online como o Booking.com, que faz parte do Priceline Group, aleguem ter sempre as menores taxas online disponíveis. A Agência Federal de Cartel da Alemanha disse que a cláusula viola as regras da competição justa.

Em uma concessão aos reguladores, o Booking.com afrouxou sua política em 2014, permitindo que hotéis oferecessem preços menores em portais de rivais, mas não em seus próprios sites. A agência disse que isso ainda é ilegal.

"Essas chamadas cláusulas de restrição de melhores preços ainda limitam a competição entre portais existentes como também a competição entre os hotéis", disse o presidente da agência, Andreas Mundt, em um comunicado nesta quarta-feira.

"O incentivo para um hotel reduzir seus preços em um portal é muito baixo quando ele tem que aumentar os preços em seu próprio site ao mesmo tempo", acrescentou.

O Booking.com informou que tem a intenção de recorrer da decisão das autoridades alemãs pois " contesta fortemente os argumentos da agência".

"A política de paridade foi colocada em prática para garantir que os consumidores não tenham que checar centenas de sites de hotéis para poder achar o melhor preço, permitindo que sites como o Booking.com possam realizar propagandas eficientes em nome dos hotéis", disse em comunicado à imprensa a presidente do Booking.com, Gillian Tans.

Apesar disso, o site afirmou que vai retirar dos seus contratos na Alemanha a cláusula de paridade até a nova decisão do caso.

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