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Airbus supera Boeing em 2017 com encomenda de 1109 aviões

Apesar de ter menor número de encomendas, a Boeing fechou 2017 com mais aviões entregues, com 763 aeronaves, contra 718 da Airbus

Airbus recebeu 1.109 pedidos de aviões em 2017, contra 912 para sua principal concorrente (Regis Duvignau/Reuters)
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AFP

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 07h00.

Última atualização em 15 de janeiro de 2018 às 09h04.

O fabricante aeronaútico europeu Airbus recebeu 1.109 pedidos de aviões em 2017, contra 912 para sua principal concorrente, a americana Boeing - apontam dados divulgados pela empresa nesta segunda-feira (15).

A Boeing fechou 2017 com mais aviões entregues, com 763 aeronaves, contra 718 da Airbus, anunciou o fabricante europeu.

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"As entregas da Airbus Commercial Aircraft cresceram em 2017 pelo 15º ano consecutivo, marcando um novo recorde da companhia cifrado em 718 aviões para 85 clientes", destacou a empresa em um comunicado.

"Este novo recorde de entregas somado à nossa quinta melhor cifra de entrada de pedidos põe o broche de ouro em um ano excepcional para nós", afirmou o diretor-geral delegado da Airbus e presidente da Airbus Commercial Aircraft, Fabrice Brégier.

Para 2018, a Airbus estabelece a meta de entregar 800 aviões, em particular mediante o aumento da cadeia produtiva do modelo A320neo, indicou Brégier.

"Essa extraordinária conquista é testemunho da dedicação de todas as nossas equipes e situa a companhia em uma posição mais forte, apta e preparada para todas as oportunidades que a esperam", acrescentou o número dois da empresa, que deixará o grupo em fevereiro.

O total de aviões entregues em 2017 inclui 558 do modelo de corredor único da família A320, entre eles 181 do tipo A320neo, 166% a mais do que em 2016, detalhou a nota.

No segmento de longo alcance, entregou 67 A330, 78 A350 XWB e 15 A380, completou o comunicado do grupo.

"Para coroar essa impressionante conquista de produção anual, Airbus obteve 1.109 pedidos de 44 clientes", informou a companhia, acrescentando que, "no final de 2017, a carteira de pedidos chegava a 7.265 aviões, no valor de 1,059 trilhão a preço de catálogo".

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