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Airbus retira baterias de íon-lítio de seu novo avião

A empresa tomou a medida devido às preocupações de que a incerteza regulatória possa atrasar as entregas iniciais do A350


	Originalmente, a Airbus pretendia usar quatro baterias de lítio recarregáveis em cada A350 para fornecer energia elétrica em terra e no ar
 (Divulgação)

Originalmente, a Airbus pretendia usar quatro baterias de lítio recarregáveis em cada A350 para fornecer energia elétrica em terra e no ar (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 06h25.

Nova York - A fabricante de aviões europeia Airbus decidiu retirar as baterias de íon-lítio de seu novo jato, devido às preocupações de que a incerteza regulatória possa atrasar as entregas iniciais do A350, de acordo com funcionários da indústria familiarizados com os detalhes.

A decisão, que foi comunicada ontem a alguns dos clientes da empresa, é o mais recente sinal de uma crescente retirada desse tipo de tecnologia da indústria de aviação, como resultado dos dois casos de queima de baterias de lítio a bordo de jatos 787 da Boeing no mês passado.

Esses incidentes ocasionaram a suspensão mundial dos voos da frota 787 Dreamliner. Já as investigações resultantes e as revisões regulatórias têm levantado dúvidas sobre as futuras normas de segurança para as baterias recarregáveis de lítio instaladas a bordo dos aviões.

Originalmente, a Airbus pretendia usar quatro baterias de lítio recarregáveis em cada A350 para fornecer energia elétrica em terra e no ar. Mas agora, de acordo com esses funcionários, o avião será entregue com os sistemas convencionais de baterias níquel-cádmio.

A fabricante europeia espera que o A350 faça seu primeiro voo experimental até julho. Depois, o modelo será submetido a uma série de testes e buscará a certificação das autoridades de aviação europeias no início de 2014.

A Airbus espera que o A350 comece a receber passageiros no meio do próximo ano. As informações são da Dow Jones.

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