Negócios

Airbus negocia venda de 114 aviões para companhia iraniana

Sanções internacionais proibiam, entre outras medidas, a venda de aviões, tecnologia e material aeronáutico à república islâmica.


	Um Airbus A320: a frota aérea do Irã está obsoleta
 (Martin Bureau/AFP)

Um Airbus A320: a frota aérea do Irã está obsoleta (Martin Bureau/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2016 às 08h18.

Teerã - O consórcio europeu de aviação Airbus iniciou neste domingo, em Teerã, as negociações para a venda de 114 aviões destinados à renovação da estrutura física da companhia aérea nacional iraniana Iran Air.

Dirigentes do consórcio estão na capital do Irã para fechar o acordo anunciado no último dia 16 pelo ministro de Estradas e Desenvolvimento Urbano do país, Abbas Akhoundi, poucas horas antes do fim das sanções internacionais, que entre outras medidas proibiam a venda de aviões, tecnologia e material aeronáutico à república islâmica.

As negociações serão realizadas no transcurso do I edição da Cúpula de Aviação do Irã, que hoje começou com a presença de 160 empresas procedentes de 35 países, atraídas pelas enormes oportunidades que a república islâmica oferece para o setor.

Akhoundi explicou ao anunciar o acordo que a decisão de comprar 114 aviões da Airbus foi fruto das intensas negociações que o país teve com várias empresas internacionais para o fornecimentode aviões novos.

O ministro informou que o objetivo de seu país é "renovar a estrutura da companhia aérea" nacional, ao mesmo tempo que busca "arrendamento de aviões" para outras companhias aéreas locais. Das empresas que participam da cúpiula, 70% trabalham com a modalidade de arrendamento.

A frota aérea do Irã está obsoleta e, segundo estimativas feitas pelo governo e autoridades aéreas locais, são necessários 500 novos aviões para renová-la e cumprir com as necessidades de transporte do país. EFE

Acompanhe tudo sobre:AirbusÁsiaAviaçãoEmpresasEmpresas holandesasempresas-de-tecnologiaIrã - PaísSetor de transporte

Mais de Negócios

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Como um adolescente de 17 anos transformou um empréstimo de US$ 1 mil em uma franquia bilionária

Mais na Exame