Airbus espera grandes pedidos em visita de Merkel à China
O pedido, possivelmente avaliado em cerca de 9 bilhões de dólares, seria a primeira transação significativa da Airbus com a China
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2012 às 22h37.
Berlim - A Airbus espera receber pedidos da China por até 100 aeronaves A320 quando a chanceler alemã, Angela Merkel, visitar o país nesta semana, disseram fontes da indústria nesta segunda-feira.
O pedido, possivelmente avaliado em cerca de 9 bilhões de dólares, seria a primeira transação significativa da Airbus com a China desde que um desentendimento entre Pequim e a União Europeia a respeito de emissões de carbono interrompeu negociações avaliadas em até 14 bilhões de dólares.
Entretanto, um pedido como ese não significaria, por si só, o fim dessa disputa.
"Já há um acordo sobre a utilização das linhas de montagem existentes na cidade chinesa de Tianjin, que precisa ser complementado por pedidos concretos", disse uma fonte do setor à Reuters.
Merkel viaja à China nesta quarta-feira acompanhada por uma grande delegação empresarial, incluindo o presidente-executivo da controladora da Airbus, EADS, Tom Enders.
Durante a viagem, ela deve visitar a fábrica em Tianjin com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, que nasceu na cidade.
Aeronaves de pequeno porte da Airbus, parcialmente construídos na China para o mercado de aviação que cresce mais rapidamente no mundo, foram poupados de consequências negativas da disputa de emissões, já que prejudicar essas entregas não está de acordo com os interesses de Pequim devido ao crescimento do número de viagens domésticas.
A China continua a bloquear a compra de 35 aeronaves A330 de maior porte para protestar contra os planos da União Europeia de implantar um programa de redução de emissões de carbono que algumas nações julgam injustos.
Berlim - A Airbus espera receber pedidos da China por até 100 aeronaves A320 quando a chanceler alemã, Angela Merkel, visitar o país nesta semana, disseram fontes da indústria nesta segunda-feira.
O pedido, possivelmente avaliado em cerca de 9 bilhões de dólares, seria a primeira transação significativa da Airbus com a China desde que um desentendimento entre Pequim e a União Europeia a respeito de emissões de carbono interrompeu negociações avaliadas em até 14 bilhões de dólares.
Entretanto, um pedido como ese não significaria, por si só, o fim dessa disputa.
"Já há um acordo sobre a utilização das linhas de montagem existentes na cidade chinesa de Tianjin, que precisa ser complementado por pedidos concretos", disse uma fonte do setor à Reuters.
Merkel viaja à China nesta quarta-feira acompanhada por uma grande delegação empresarial, incluindo o presidente-executivo da controladora da Airbus, EADS, Tom Enders.
Durante a viagem, ela deve visitar a fábrica em Tianjin com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, que nasceu na cidade.
Aeronaves de pequeno porte da Airbus, parcialmente construídos na China para o mercado de aviação que cresce mais rapidamente no mundo, foram poupados de consequências negativas da disputa de emissões, já que prejudicar essas entregas não está de acordo com os interesses de Pequim devido ao crescimento do número de viagens domésticas.
A China continua a bloquear a compra de 35 aeronaves A330 de maior porte para protestar contra os planos da União Europeia de implantar um programa de redução de emissões de carbono que algumas nações julgam injustos.